A cobertura das manifestações feita pela Record no último domingo (15), parece não ter agradado nem um pouco a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores. Segundo informações publicadas pela revista IstoÉ, a emissora de Edir Macedo poderá pagar um preço bem alto pela programação ao vivo exibida no último final de semana.
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O presidente nacional do PT, Rui Falção, defendeu em reunião fechada com a bancada do partido, que o governo passe a restringir a veiculação de publicidade nos veículos que de alguma forma “apoiaram” e “convocaram” as manifestações que pediam a saída da Presidente Dilma Rousseff do poder.
O dirigente disse, que a “quebra” do monopólio deve ser feita por meio de “uma nova política de anúncios para os veículos da grande mídia”. Para ilustrar sua tese, ele citou um caso que o pegou de surpresa.
“A Record, que sempre teve uma simpatia maior por nós, no domingo começou em rede aberta a convocar a manifestação. Foi uma briga por audiência. Nesse caso não foi nem má-fé”. O presidente da sigla disse aos presentes que não adianta “minimizar” o que ocorreu no domingo, mas pontuou que o sucesso das manifestações se deve “exclusivamente” a convocação da “grande mídia”. Segundo Falcão, as redes de TV “manipularam” os números de participantes.
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