“Foco na TV”: o sensacionalismo “Tá na Tela” da Band


Programa comandado pro Luiz Bacci vem abusando do sensacionalismo. (Foto: Divulgação)
Programa comandado pro Luiz Bacci vem abusando do sensacionalismo. (Foto: Divulgação)
Programa comandado pro Luiz Bacci vem abusando do sensacionalismo. (Foto: Divulgação)

Quando começaram a surgir novidades a respeito do novo programa de Luiz Bacci na Band, muita gente ficou empolgada pelo fato de que pudesse surgir um novo programa de qualidade nas tardes da TV brasileira. No entanto, quando a atração foi ao ar pela primeira vez no dia 4 de agosto, pôde ser percebida a frustração da maioria destas pessoas. Gritaria, amadorismo e puro sensacionalismo, descrevem bem o novo programa do “Menino de Ouro”.

Há quem ainda defenda o quesito qualidade na televisão, mas o que todos sabem, é que a atual TV, segue a referência da velha TV, que faz praticamente tudo o que for preciso para ganhar audiência.

imagem 1“O programa, exibido entre 15h30 e 17h, abusa de sensacionalismo, ou “bacciaria”.

Mauricio Stycer, colunista do portal UOL.

O “Tá na Tela” não chama atenção só pelo seu sensacionalismo extremo. Alguns erros grosseiros da produção poderiam até ser absorvidos uma vez ou outra, até porque, o programa é ao vivo, mas o fato é que acontecem de maneira constante. Não foram poucas às vezes em que o Bacci chamou uma matéria e acabou entrando outra, ou quando foram exibidas reportagens impróprias para o horário, com uma censura que não ocultava praticamente nada. Pode ser citado como exemplo, um suposto vídeo impróprio da atriz Viviane Araújo, aonde o programa, chegou inclusive, a ser advertido ao vivo pelo Ministério da Justiça. Cenas fortes como a da reportagem sobre as “cirurgias espirituais”, que foi exibida logo nas primeiras edições, também chocaram o público, por irem ao ar de maneira praticamente explícita. Claro que tirando os erros técnicos, muito disso pode fazer parte da estratégia da atração para o uso do sensacionalismo, mas que não deixa de ser definido como atitudes amadoras, ainda mais em uma das principais emissoras do país.

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“O Tá na Tela parece uma cópia mais sangrenta do Balanço Geral, programa que Bacci comandou na Record”.

Daniel Castro, colunista do site “Notícias da TV”.

A parte do entretenimento, prometido pelo apresentador antes da estreia, parece ter ficado definitivamente esquecido. O programa aposta cada vez mais em temas envolvendo crimes, o que o torna praticamente um programa policial às 15h30. E deve continuar assim, até porque os índices, apesar de oscilarem bastante, apontam a atração como uma das maiores audiências da Band.

O fato é que o “Menino de Ouro” acaba manchando sua imagem no comando de programas desse gênero, e pode acumular pontos negativos no seu currículo, diminuindo a chance de um dia, talvez, trabalhar em outra grande emissora que não tolere apresentadores marcados de forma negativa. O “Tá na Tela” já pode ser nomeado como o campeão do sensacionalismo, que, aliás, pode retratar bem, o atual cenário de muitos programas da TV brasileira.

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Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.