Globo repete erros na dramaturgia e colhe os mesmos resultados


"Império" ainda não superou "Em Família"
"Império" ainda não superou "Em Família"
“Império” ainda não superou “Em Família”

Neste último sábado (09), a coluna “Lembra Dessa” aqui do TV Foco, relembrou o último capítulo de “Alma Gêmea”. No próprio texto foi abordado que hoje em dia é comum ver muita gente afirmando: “Boa mesmo era tal novela…”, isto se referindo as tramas da Globo, especialmente as do horário das 21h.

“Em Família” foi um fiasco total, ganhando o título de pior novela das nove da história. Com isso, a Globo poderia trabalhar com facilidade para que sua sucessora pudesse dar a volta por cima e retomar a hegemonia do horário. Chega então, “Império”, novela de Aguinaldo Silva, que ressaltou várias vezes que voltaria com um “novelão”, que não era para menos, afinal a faixa tinha perdido o brilho com “Em Família”. Nos primeiros capítulos a trama pareceu empolgar, e deu a clara impressão de que seria a aposta de um grande sucesso, mas ficou só na aposta mesmo. Os dias foram se passando e a novela foi perdendo o gás: Aguinaldo Silva caprichou nos primeiros capítulos, mas se esqueceu do restante da novela, pelo menos até agora. A trama vem caindo na mesmice e apresenta claros traços de sua antecessora.

Recentemente, a emissora criou um fórum de dramaturgia para orientar a escolha de autores, diretores e a seleção de elencos e temas a serem abordados por cada folhetim, mas pelo visto não está servindo muito. O que estaria acontecendo com a dramaturgia ou com os autores da Globo? Aguinaldo Silva, por exemplo, autor responsável por “Senhora do Destino”, novela de maior audiência da história da emissora está decepcionando com “Império”. Será que a volta de fórmulas simples não seria a solução? Afinal a emissora tem que ter em mente que o público que deu audiência para “América” em 2005 (segunda novela de maior audiência da história da emissora) e a própria “Senhora do Destino” em 2004, é o mesmo de 2014. Um pouco de inovação para que possa abranger o público mais jovem é furada, afinal quem realmente dá audiência para as tramas é o público mais velho.

Pode ser tirada como exemplo a própria “Alma Gêmea”, uma trama que tem uma fórmula mais simples. O folhetim de Walcyr Carrasco tinha ingredientes essenciais para uma novela de sucesso. Romance marcante, uma vilã tradicional, mas bem mais perversa, e o “humor caipira”, que fazia o público se identificar com a trama. Pode ser citado também um sucesso mais recente como “Avenida Brasil”, com o tradicional tema de vingança, que é um pouco clichê, mas envolvia o público e não deixava a novela muito estática.

O problema da dramaturgia da Globo tem solução, que todos conseguem enxergar, menos a própria emissora.

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Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.