Inimigas na luta pela audiência, a Globo e a Record também se enfrentam no meio político, em meio à divergências ideológicas. No entanto, não são apenas os canais que travam essa briga. Seus contratados acabam tomando partido, com base no que a emissora acredita.
Esse é o caso de William Bonner, que recebeu o troféu Mário Lago no “Domingão do Faustão” neste domingo (21). Na atração, entre vários assuntos, ele falou sobre a intolerância ideológica que sofreu nas redes sociais, antes e depois do período de campanha eleitoral.
“O jornalismo da Globo amadureceu muito com a própria democracia brasileira. Desde a campanha eleitoral de 2002, que nós realizamos essas entrevistas. É curioso, porque desde 2002 todos os candidatos foram tratados, assim, de uma forma rigorosa”, defendeu.
Fernanda Montenegro, que estava ao seu lado no momento, concordou com as afirmações, deixando muita gente intrigada. Quem acabou se manifestando sobre as declarações foi a jornalista Christina Lemos, que traz informações sobre política no “Jornal da Record”.
Por meio de seu Twitter, ela criticou a postura da atriz global, considerada uma das mais consagradas do país. “Mico, essa situação na Globo”, disse Christina. “Pobre Fernanda Montenegro. Lamentável. E ridículo”, disparou a jornalista, que não aceitou as afirmações.
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Christina não é a única na Record a fazer críticas à oposição do governo do PT. O apresentador do “Domingo Espetacular”, Paulo Henrique Amorim, em seu microblog, une críticas à Globo e aos candidatos do PSDB, junto com charges ironizando a possível união entre ambos.
Recentemente, de acordo com o Jornal Opção, PHA foi acusado de receber R$ 2,6 milhões dos governos petistas. Ele e Luís Nassif, dois dos jornalistas mais afinados com os governos do PT e críticos viscerais do PSDB, receberam, juntos, 8,3 milhões de reais em publicidade estatal.
O jornalista, cujo programa na Record disputa diretamente com o “Fantástico”, criticou, nas redes sociais, o furo de reportagem exibido pelo programa da Globo de ontem, ao entrevistar uma testemunha que acusava a presidente da estatal, Graça Foster, de estar ciente das irregularidades.
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