Após pouco mais de dois meses no comando do “Balanço Geral”, Luiz Bacci que já havia conquistado seu programa solo na Record, decidiu jogar tudo para o alto e correr atrás de novas oportunidades.
Foi quando em maio, do ano passado, o Menino de Ouro assinou contrato com a Band, com um salário 3 vezes maior, e a proposta de um programa de auditório. O fato é que alguns meses após a estreia, o “Tá na Tela” foi extinto, mesmo possuindo boa audiência (para os padrões da emissora) e o sonho de Bacci se tornou um pesadelo. O rapaz saiu das tardes, onde possuía um pouco de “prestígio”, para comandar o “Café com Jornal”, programa matutino esquecido nas manhãs da emissora.
Vendo o resultado dessa troca de emissoras, quase um ano depois, é possível observar que a atitude do jornalista não foi a mais acertada. Na Record, ele tinha um bom programa, com boa audiência, que alcançava constantemente a liderança, com o carisma que ele possui, era bastante provável que em breve o tão sonhado programa de auditório viesse. Assim como aconteceu com Geraldo, Bacci tinha condições de seguir os mesmos passos, e consolidar cada vez mais sua imagem.
Imagem essa que foi se apagando na memória do grande público que lhe acompanhava, e dos poucos que ainda o seguiram na nova emissora, provavelmente foi arranhada, com o “Tá na Tela”, que possuía uma grande carga de sensacionalismo, que passava longe do entretenimento prometido antes da estreia. A apelação do programa, chegou em seu ápice, quando foi advertido pelo Ministério Público no momento em que estava no ar, enquanto mostrava cenas de um vídeo íntimo, que chegou a ser especulado que pudesse ser de Viviane Araújo.
Luiz Bacci é extremamente competente, e disso não resta dúvidas, mas não acredito que esteja satisfeito com os rumos que as coisas estão tomando, afinal voltar a apresentar programa jornalístico, em um horário nem um pouco agradável, e sem o programa prometido, certamente não estava em seus planos.
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Por: Mauricio Freitas
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