O mistério do fim do programa “Tá na Tela”


Bacci fatura menos que "Brasil Urgente"
Bacci fatura menos que "Brasil Urgente"
“Datena não suportou Bacci fazendo um programa, antes dele, com mais variedade e com mais competência.”

Eu tinha me decidido a não comentar mais sobre o programa “Tá na Tela”, que era apresentado por Luiz Bacci na Band, o qual vai sair do ar no fim do mês de dezembro. Eu estava, todavia, checando as audiências de sexta, dia de baixos números de todo mundo, véspera de Natal, e dia em que as pessoas saem para fazer compras e pouco  ficam em casa à tarde, e vi que o “Tá na Tela”, nesse dia, foi a segunda maior audiência da emissora. Registrou melhores númetos do que o “Jornal da Band”, inclusive.

Há alguma coisa errada nesta história que contaram dizendo que o programa iria sair do ar porque não era bom, e que iriam fazer economia de produção. Economizar tirando do ar a segunda audiência da emissora é coisa que não tem cabimento. Não discuto se o programa é bom ou se é porcaria; se o apresentador é bom ou não é; se tem escândalo e sensacionalismo ou se não tem; se tem baixaria ou não. Ninguém, na TV, em todas as emissoras, pode vir aqui dar uma de moralista e falar em sensacionalismo ou baixaria. A Globo cresceu com Dercy Gonçalves fazendo mundo cão na TV, com Raul Lontras fazendo mundo cão na TV e com Chacrinha jogando bacalhau na plateia. Mais recentemente eu vi, na rede Globo, um programa sobre sexo em que colocaram vários homens nus deitados no palco, e a apresentadora ficou pisando nos pênis dos homens deitados. Ninguém, em nenhuma emissora, portanto, pode criticar ou falar contra qualquer tipo de apelação de programa porque todos já fizeram tudo.

Algo estranho aconteceu para tirarem do ar o programa “Tá na Tela”, com Luiz Bacci, que é o segundo lugar de audiência da emissora. Eu nem vou escrever aqui que Datena tinha ciúmes de Bacci porque todo mundo, nos bastidores das emissoras, sabia disso. Datena não suportou Bacci fazendo um programa, antes dele, com mais variedade e com mais competência. Datena foi sim falar com o dono da Band, Johnny Saad, muito amigo de Datena, e falou um monte de coisas. Logo depois disso, o dono da Band, Johnny Saad, decidiu tirar o programa de Bacci do ar. Eu sei que nossos amigos são nossos amigos, e amigos não têm defeito até a página 2. Se um amigo meu quer que eu faça algo que vai me prejudicar, então que deixe de ser meu amigo. Parece que a amizade entre Datena e o dono da Band é coisa de irmãos e, nesse caso, o dono da Band deve ter se sensibilizado com algo e decidiu tirar o concorrente de Datena do ar. Datena pensava em Bacci sendo seu concorrente e não em ser um programa aliado de números que entregava muito bem a audiência a Datena tocar em frente.

Quando as vaidades entre pessoas entram no jogo da TV, e o dono da emissora não percebe a audiência, acaba sendo afetado, e a emissora perde competitividade. Quanto ao Bacci, jovem e inexperiente, embora tenha quase 20 anos de carreira, deve ter aprendido, se é que aprendeu, que quando a gente pensa que é o máximo na TV, acaba sendo tratado como sendo o mínimo.

Texto: James Akel

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