As três importantes emissoras da TV Aberta, Record, SBT e RedeTV!, têm debatido um assunto recorrente nas reuniões. As emissoras querem receber dinheiro das operadoras de TV paga, como Sky e Net, nos mesmos moldes dos contratos feitos com canais pagos. A disputa, se terminar favorável aos canais abertos, devem gerar uma receita de R$ 7 milhões para cada uma delas e aumentar o preço das mensalidades ao consumidor.
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Do outro lado, as programadoras de TV paga decidiram partir para cima do dinheiro bilionário da TV aberta. Em agosto, pela primeira vez, a feira e congresso da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), o maior evento do setor na América Latina, terá como principal tema a publicidade.
O objetivo da indústria neste ano será mostrar aos publicitários o tamanho do mercado de TV por assinatura, que já alcança quase 60 milhões de telespectadores no país. Para ajudar a organizar os debates deste ano, a organização da ABTA 2014 contratou uma empresa, a Singular, que fez uma pesquisa entre agências de publicidade e anunciantes para detectar quais são os temas que mais interessam no contexto do mercado de TV por assinatura.
Sobre a cobrança, as emissoras abertas várias vezes ameaçaram colocar em pauta, mas por alguns motivos a ideia não avançava. Desta vez, com a união de 3 geradoras de conteúdo, o intuito é ir até o fim, independente do resultado final. De acordo com informações do jornalista Daniel Castro, elas estudam duas soluções: 1) contratar uma empresa que as represente comercial e juridicamente perante as operadoras; 2) contratar um executivo e criar uma empresa com partes iguais entre as três.
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