Quando um programa é bom, não interessa se foi apresentado no SBT ou na Record, ele brilha de igual forma e vira assunto no dia seguinte, transformando os xingamentos de outras épocas em sorrisos de satisfação. “Esse Artista Sou Eu” lava nossa alma. É a pura arte do TODO. Além do palco e seus efeitos fantásticos, as “backing vocals” foram estupendas, dançarinos deram vida à apresentação sem graça do Elvis, os jurados encaixaram seus elogios em frases que passam longe da falsidade, conseguiram representar o que nós estávamos pensando. Um primor de programa.
Todos os outros programas que seguiram esta linha, pecavam ao colocar pessoas inexperientes, que não tinham tanta tarimba com o palco e o público; usando artistas consagrados, o SBT deixou a apresentação mais completa, sólida, impagável. Há outros pontos responsáveis pela brilhante noite de segunda-feira na tela da rede, mas uma delas, implícita, mas evidente é a intenção de fazer algo especial. De trazer para nossa tela o mundo da arte unido ao divertimento e ao respeito total com o telespectador.
O programa se consagrou pela qualidade, e atiçou nossa vontade de deixar de lado a TV paga quando quisermos produções bem feitas. Parabéns para toda a equipe.
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