Torcer por uma rede de TV é uma perda de tempo


Record tem a vice de volta
Emissoras brigam pela vice-liderança todos os dias
Emissoras brigam pela vice-liderança todos os dias

Li os comentários dos leitores no post sobre o “novo” programa de culinária do SBT e um argumento chamou a atenção: a TV estava lançando o programa por que dá lucro e isso é mais importante. Certo, amigo leitor, a entrada de dinheiro trás novos investimentos, queremos todas as redes ganhando muito, agora, o bom faturamento tem que vir acompanhado por programas criativos, interessantes para nós.

Não estou dizendo que a intenção do SBT seja apenas lucrar, quando fiz o post já tinha em mente esta possibilidade, mas a descartei por falta de provas, optei por falar sobre a falta de criatividade, fato que, se considerarmos todas emissoras, é totalmente comprovável.

Impressiona ver o telespectador trocar sua vontade de ver algo bom pela lucratividade. Para nós, o importante é ter lucro atrelado à boa TV. Muito básico isso, tão elementar que acaba revelando algo pior: a TV sendo usada como razão para torcermos.

O que importa se o programa de sua preferência está no SBT, na Record, na Globo? Nada! Alguns dizem não apoiar a Record por que parte de seu lucro vem dos templos, ora, e por acaso não conhecem o procedimento do extinto Baú da Felicidade? Não sabem que os produtos vendidos nas lojas custavam quase o dobro do mercado normal? Acham que Sílvio é um santo e acreditam que ele realmente “não lembrava de nada” sobre algo tão “pequeno” como o banco Panamericano? Por acaso desconhecem o fato da Globo ter perdido seu crédito com o grupo Times por ter investido o dinheiro de forma errada? Portanto, para nós, simples e mortais trabalhadores, o que importa é a qualidade do programa e não o meio que o transmite, pois do termo santo nem a Rede Vida passa perto.

Agora gostaria de falar sobre a imparcialidade. É engraçado querer aproximar o analista de um site da forma como o leitor vê o mundo. Se o internauta gosta de futebol, acha que o mundo está divido em seu time e o todo o restante, quando é religioso acredita que a palavra do seu guia é a única e todas as outras estão erradas, com isso pensa que o analista segue o mesmo esquema mental. Nada disso! Independente das nossas preferências, das nossas opiniões, dos nossos achismos, o que importa é o argumento. Como podem imaginar que torço para determinada rede se sou do tipo que sequer tem time de futebol, sequer tenho religião? Se para algo tão “útil” para a vida dos povos de terceiro mundo, como futebol e religião, não tenho lado, imagine se torcerei para alguma rede de TV.

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A vida não tem lados, caros leitores, tem eventos influenciados por zilhões de fatos que ocorrem ao mesmo tempo, e coitado daquele que tentar junta-los, pois assim o fazendo, será levado para o mundo das restrições cognitivas, lar da ilusão, terá que entrar no buraco de Alice e se contentar em crer no país das maravilhas.

SBT, Record, Globo, assim como nós, têm contas para pagar, eles que se preocupem com as deles, façam seu melhor para que não precisem de empréstimos com bancos ou satanás ( se há alguma diferença ), nós nos preocuparemos com as nossas. Eles precisam pensar no que nós gostamos. Nossa atenção deve ser atraída por bons programas e não pelo lucro de empresas.

taligado!

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Colunista do TV Foco desde fevereiro de 2011. Acesse o perfil deste colunista no link abaixo: