A Record resolveu apostar na faixa das  20h30 e colocará no ar a primeira novela bíblica brasileira. “Os Dez Mandamentos” conta com uma superprodução e investimento de R$ 700 mil por capítulo.  “Vamos em cima do ‘Jornal Nacional’, o que é bem estratégico. O brasileiro é noveleiro. A gente acompanha a variação de ibope e, se tem jornalismo e novela, o brasileiro vai na novela”, afirmou o diretor-geral Alexandre Avancini durante o lançamento da trama para a imprensa, que ocorreu na cidade cenográfica no Rio, na terça-feira (17).

O canal de Edir Macedo já utilizou a mesma estratégia em 2006, ao exibir “Prova de Amor”. Os números foram satisfatórios. A novela ficou próxima  do “JN” e, em algumas ocasiões, chegou até a ultrapassar o noticiário. Desta vez, a Record também competirá com outra novela que passa no mesmo horário. Trata-se de “Chiquititas”, do SBT.

Para diretor, o público da Record é fiel à programação, e salienta que também existe uma parcela que procura um produto de qualidade. “Não é que nem time de futebol. Isso é bom, não engessa, onde tem uma boa produção eles [telespectadores] vão atrás, e essa é uma produção de primeiríssima qualidade”, comenta.

“A gente sabe que temos uma novela bíblica, que é muito boa, e temos um feedback das nossas minisséries, que trazem o público para uma época que eles não conhecem. É um diferencial, uma alternativa”, opina o diretor de teledramaturgia da Record, Anderson Souza.

O folhetim recontará uma das mais famosas passagens bíblicas: a história de Moisés, desde seu nascimento até a chegada do seu povo à Terra Prometida, falará sobre a fuga do Egito através do Mar Vermelho e o encontro com Deus no Monte Sinai. Os mais de cem anos de história serão divididos em quatro fases, com mais de 70 personagens.

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Além de contar a histórica jornada, “Os Dez Mandamentos” terá conflitos familiares, intrigas, luta pelo poder, paixões proibidas e amores impossíveis. “Estou emocionada. A grande inspiração é a Bíblia. É mais do que contar a história de Moisés, fala do início de uma nação de Israel. É uma história muito complexa. Me sinto marchando mesmo sem saber o que vai acontecer. Apesar das dificuldades , estou feliz que estamos contando uma história de emoções extremas. Essa trama fala de pessoas que eram capazes de morrer por um ideal”, revelou a autora da trama, Vivian de Oliveira.

Com informações do portal UOL e do site Bonde.

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