Walcyr Carrasco fala sobre Aguinaldo Silva e a novela “Império”

Após anunciar que o personagem principal da novela “Império” morrerá no último capítulo, Aguinaldo Silva teve sua novela comentada por Walcyr Carrasco, outro autor bem conhecido na Globo e com quem possui alguns desentendimentos. Há quase dez anos, na novela “Alma Gêmea”, os personagens principais, Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), também morreram no final.

Essa informação, que vazou antes do último capítulo ir ao ar, deixou a todos comovidos e, assim como vem acontecendo com “Império”, muitos ameaçaram até deixar de assistir as novelas do dramaturgo. Mesmo com a forte pressão por parte dos telespectadores, Walcyr garante que não se sentiu pressionado em mudar o final que tinha escrito, assim como Aguinaldo, seu rival, pretende fazer.

“Eu estava tão mergulhado no processo, tão honesto comigo mesmo a respeito da história, que não senti a pressão com a morte dos personagens. Então, enquanto as pessoas recebiam cartas contra, eu chorava de emoção pela Serena, pensando em suas vidas anteriores com Rafael (Eduardo Moscovis). E pensando que todos nós temos muitas vidas”, explicou Walcyr, que foi bem elogiado após o final.

Ele, que está em São Paulo escrevendo a nova novela “Verdades Secretas”, diz não assistir “Império”, mas sabe do que está movimentando as redes sociais. “Sinto muito não estar acompanhando ‘Império’, mas sei que é uma excelente novela, que mobiliza o país. Tenho certeza, porém, que se Aguinaldo escolheu essa solução, é porque é a melhor para a história”, afirmou o novelista.

Priscila Fantin comentou a repercussão da época (Foto: Reprodução)

Já a atriz Priscila Fantin, comenta que isso não foi um problema. “Quem acreditava na temática espírita da novela gostou bastante porque a morte deles era apenas mais uma, era mostrado ali que eles tinham vivido juntos em outras vidas. Mas teve muita gente, claro, que odiou ver os protagonistas morrendo no fim depois de tanto esforço para ficarem juntos”, diz Priscila, que comemora:

“Achei ousado, autêntico e muito corajoso matar os protagonistas para contar uma linda história”.

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