A atriz Bianca Bin jamais imaginou que teria que encarar uma sequência tão apavorante como a de quando sua personagem em O Outro Lado do Paraíso, Clara, foi atirada ao mar dentro de um caixão. Entrevistada pela jornalista Márcia Pereira, ela revelou ter fobia de água e claustrofobia.
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Foram encarados dois medos de uma vez só, já que teve que ser colocada em um local fechado. No entanto, ela enfrentou essa gravação, que aconteceu em uma praia de Arraial do Cabo (RJ) e em uma piscina nos Estúdios Globo para as cenas de closes. Houve ainda a ajuda de uma dublê.
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A ideia era não oferecer riscos à atriz, que se emocionou nas gravações. “As cenas foram muito emocionantes para a personagem e para mim também. Sou uma pessoa que sofre de claustrofobia, e tenho fobia de água também. Então, estou vencendo os meus medos para gravar essas sequências”, conta.
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“Foram pesadas e exigiram muito de mim. Foram dias intensos e inteiros de gravação. A gente se dispõe a isso, a chegar nesses limites. Falamos para o nosso corpo: ‘Aguenta aí, que vou ali e já volto'”, revela a atriz, que já precisou encarar esse medo logo no início da novela, nas cachoeiras do Jalapão (TO).
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“Faço microfisioterapia que, para mim, é a descoberta do século”, conta ela sobre o tratamento desse medo, afirmando que todas as doenças são psicossomáticas. “Quando estamos atuando, vivemos algumas sensações, mas o corpo não entende que aquilo é encenação e libera tudo o que tem para liberar”, conta.
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“A gente busca alguns caminhos [para se livrar das experiências pesadas]. [A microfisioterapia] é uma reprogramação celular, como se o corpo registrasse todas as situações traumáticas que a gente vive desde a vida uterina e guardasse em pastinhas que precisamos esvaziar de tempos em tempos”, revela.
“Pelo toque, ela [a especialista] vai reprogramando seu corpo como se mandasse uma informação para ele. A última sessão que fiz, eu estava completamente triste, aquele tipo de tristeza que gera até uma dor física. Ela me atendeu e, ao final, eu não sentia mais aquilo”, explica.
“A Clara tem uma demanda muito grande. São 11 horas diárias, seis dias por semana, 50 páginas de texto para estudar, mas é um grande desafio e uma grande oportunidade. Estou honrada de contar uma história como essa, porque além de entretenimento, temos a função social aí”, comenta Bianca, que está com 27 anos.
Sobre a vingança da personagem, ela opina: “Não é uma vingança pura, senão fica raso. É algo mais profundo, é senso de justiça”. E sobre o final da personagem e com quem ela deve ficar, revela: “Ela tem um pé atrás. Não quer saber de homem, quer recuperar o filho e ser feliz”.