Com futuro indefinido, a Série B pode mudar de mãos a partir de 2018. O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, se reuniu com o Esporte Interativo, na última sexta-feira, em Natal, para discutir a venda dos direitos de transmissão do campeonato. Membro da comissão de clubes que cuida do assunto, eles aguardam um retorno da Rede Globo, atual detentora, até a próxima semana.
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No debate, foram apresentadas duas propostas. A primeira foi considerada alta demais para os padrões que a emissora carioca gostaria de pagar. Já a segunda foi de agrado dos clubes e da Globo, e as negociações devem continuar com mais calma nos próximos dias.
A intenção dos times da Série B é que a Globo pague um valor mais igualitário para todos – tendo uma discrepância apenas quando algum time grande cair para a segundona. Estima-se que a cota total para os 20 clubes com esse acordo fique próximo dos 150 milhões de reais, mas nada ainda está definido.
“Não queremos mexer com premiação, cota, dinheiro de ninguém. O que a gente quer é uma cota maior para termos condição de formar grandes equipes e concorrer com os clubes rebaixados da Série A”, explica Alberto Maia, do Paysandu.
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