O corpo do apresentador Marcelo Rezende foi enterrado no cemitério de Congonhas, zona sul de São Paulo. A cerimônia aconteceu de forma restrita apenas para familiares, algo muito diferente do velório aberto ao público que ocorreu também neste domingo (17) na Assembleia Legislativa de São Paulo.
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Antes de entrar no cemitério o corpo do apresentador de 65 anos foi bastante aplaudido e chegou em um carro do corpo de bombeiros. Durante todo o dia, diversos artistas fizeram questão de ir até o velório do jornalista prestar a última homanagem.
Rodrigo Faro e Vera Viel, Cesar Filho e Elaine Mickely, além de Geraldo Luis, que foi acompanhado por Luciana Lacerda, namorada de Marcelo Rezende, estiveram no local para prestar o último adeus a Marcelo Rezende que faleceu neste sábado (16) após uma grande luta contra um câncer no pâncreas e outro no fígado.
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O ÚLTIMO ADEUS DE GERALDO LUÍS
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Em um dos momentos mais tristes de sua vida, quando perdeu o seu grande amigo Marcelo Rezende, o apresentador Geraldo Luís deu o último adeus ao jornalista. Em entrevista ao seu próprio programa na Record, o “Domingo Show”, Geraldo se emocionou.
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“Eu gostaria de agradecer a essa nação que da forma mais honrosa e respeitosa rezou, orou, não para o Marcelo Rezende, mas para o Marcelo. Esse cara que durante uma vida inteira, brigou com ele mesmo, brigou por justiça, brigou para sobreviver”, disse.
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“Esses últimos cinco meses serviram para todos nós que ficamos do lado dele nos vermos como somos pequenos, porque quando estamos bem, gozando da plena saúde, felizes, fazemos bem a nós. Mas quando estamos com uma simples gripe ou dor nos pega, a gente consegue descobrir quem é a gente”, afirmou.
“No instante em que ele descobriu o câncer até o último dia, ele não abaixou a cabeça, ele acreditou até o último instante que ele iria sobreviver, que tudo iria dar certo. Nós vimos aquele mesmo Marcelo da força, aquele guerreiro, porque a vida fez dele um homem sábio. O Marcelo era um sábio. Ele sabia os detalhes da doença, os detalhes de cada dia, de cada noite. Ele não escondeu a dor e a tristeza, mas não em nenhum momento a esperança”, completou.
“E o que mais, a todos e a mim, impressionou: o tamanho da fé dele. Aquele quarto de onde ele não quis mais sair e ali ficou, foi o quarto dele do encontro dele com Deus. A fé desse homem eu não teria, talvez. A capacidade desse homem de ter um câncer, uma doença, viver o que ele viveu, consciente, e não culpou Deus em nenhum momento. A nossa conversa era muito isso…Ele falou: ‘Não posso questionar a Deus’. Então essa grandeza espiritual do Marcelo e ele brigou até o último suspiro, até o último instante. Foi assim que ele foi: sereno, mas brigando com ele. Ensinou que não há doença que possa matar a fé”, finalizou.