O humorista Dedé Santana está sendo processo por um ex-funcionário da TV Record. O produtor Edvan Ferreira de Araújo quer cobrar do global na Justiça pelo furos que ele deu há algum tempo. Edvan disse que marcou apresentações para Dedé no nordeste e até negociou para ele um programa na televisão de lá, mas ele não compareceu.
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“Ele topou e me colocou como agente dele na região, para eu representá-lo com TVs, cinema, comerciais, teatro… Tinha autonomia para negociar por ele”, revelou Edvan. “Marcamos uma reunião em Fortaleza, com vários representantes das emissoras. O Dedé estava desempregado, reclamando que não tinha nada para fazer. Consegui uma boa vitrine para ele. No dia da reunião, ele não apareceu”, conta.
Araújo também disse que Dedé não comparecia aos shows marcados. “Com uma apresentação marcada para o sábado, ele me ligou às 23h de sexta e disse que não vinha. Eu já tinha feito acordo com dono de teatro, perdi dinheiro e ainda fiquei queimado”, afirma o produtor.
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“Já estou com a credibilidade ruim, e ainda tenho medo de tentar de novo e outro artista fazer o mesmo comigo”, alega Edvan, que pede na Justiça o valor de R$ 284.626,39 mil por perdas e danos. Dedé ainda não foi encontrado em nenhum dos três endereços obtidos pelos oficiais para ser notificado.
“Agora, vamos requerer ao juiz a notificação por edital. Se mesmo assim ele não comparecer, será considerado um réu à revelia”, conta o advogado de Edvan, José Adailson da Silva Filho.
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A OUTRA PARTE
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A empresário de Dedé tem outra história para contar quanto à esse caso. “Um camarada do Recife [o produtor Tom Lopes], que já tinha me procurado para fazer shows do Dedé lá e acabou fazendo uma parceria com o Edvan [Araújo], me ligou antes da nossa viagem e disse que aquilo era uma roubada”, revela Vitor Lustosa.
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“[Tom] Disse que não tinha porra nenhuma acontecendo de divulgação, não tinha televisão. E o Dedé já é ‘puta velha’ de estrada, ele sabe que sem mídia nem o Roberto Carlos consegue lotar teatro hoje em dia. O cara me fala: ‘Isso vai ser um fracasso. Daqui a dois ou três dias o Dedé chega e não vai ter público’. O Dedé já estava no aeroporto de Campinas, esperando para embarcar, e a gente ainda não tinha recebido do Edvan nem a passagem de volta”, relembra ele.
Mesmo com pouco público, Vitor festa uma nova proposta: “Falei: ‘Você me garante a passagem de volta. Se der público ou não, sem problemas, pelo menos não precisamos pagar a passagem’. E aí esse camarada me disse que já estava pagando tudo do bolso, que não ia tomar o prejuízo de pagar mais duas passagens. Liguei na hora pro Dedé e mandei abortar”, revela.
Sobre o tal programa de TV que Edvan estava negociando, Lustosa tem outra versão. “Eu tinha esse projeto do Armazém do Dedé, baseado em um armazém que existe mesmo aqui no Paraná. Não sabia se eles teriam bala para fazer o programa lá, até sugeri de gravarmos em Curitiba e mandarmos pronto para lá”, explicou.
A culpa do programa não ter ido para frente, segundo Lustosa, foi de Edvan. “Ele ficou responsável por negociar o pool de emissoras. O cara disse que tinha patrocínio de uma cachaça e talvez de mais duas marcas. Se tínhamos que ir até lá para alguma reunião, eu exigi as passagens de ida e volta. Não rolou”, disse.
Informações do site Notícias da TV, do jornalista Daniel Castro.