Entrevistas com Dilma e Marina motivaram a saída de Patrícia Poeta do “JN”


Patricia Poeta e Marina Silva na entrevista do "Jornal Nacional"
Patricia Poeta e Marina Silva na entrevista do "Jornal Nacional"
Patricia Poeta e Marina Silva na entrevista do “Jornal Nacional”

A saída da jornalista Patrícia Poeta do “Jornal Nacional” não foi de maneira tão amigável assim nos bastidores da Globo, como foi a de Fátima Bernardes. Segundo o jornalista Daniel Castro, sua participação nas entrevistas com os candidatos à Presidência do Brasil foi o maior fator para a sua saída da bancada.

Sua atuação nessas edições especiais não foi como os executivos da emissora queriam e acabou desagradando João Roberto Marinho, um dos donos do canal e responsável pelo seu jornalismo. Patrícia foi mal avaliada em todas essas entrevistas, principalmente na que a presidente Dilma Rousseff foi a entrevistada.

Na edição com Dilma, em que ela e William Bonner apresentaram o jornal direto de Brasília, Patrícia fez apenas duas intervenções, contra 11 de Bonner, seu colega de bancada. Poeta só abriu a boca quando já tinham se passado 7 minutos de entrevista, quase na metade do tempo total.

Já na entrevista com a candidata Marina Silva, o desempenho da jornalista foi ainda pior e considerado um “fiasco”. Ela não fez as perguntas com clareza, principalmente na questão em que indagou Marina sobre ter ficado em terceiro na campanha da Presidência de 2010 no Acre, seu Estado natal.

Ela tentou tornar a pergunta mais relevante para o país e tomou uma “invertida” de Marina, que respondeu: “Talvez você não conheça bem a minha trajetória”. Para os jornalistas experientes da Globo, faltou capacidade de improviso rápido para Patrícia, que respondeu “Nós estudamos bastante”.

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Sua resposta soou como se fosse uma estudante colegial, não uma jornalista que apresenta o maior telejornal do país e tem obrigação de estar bem informada sobre o que acontece em todo o mundo. O desempenho de Patrícia Poeta nessas duas entrevistas foi o que mais pesou para a sua queda.

Quando ela substituiu Fátima em 2011, teve o apoio decisivo de Ali Kamel, diretor-geral de jornalismo e esportes. Para alguns, isso não passou de uma cartada de Amauri Soares, hoje diretor de programação, marido de Poeta. Depois disso, muitos viram que Poeta não se saiu bem no comando do “Jornal Nacional”.

William Bonner, editor-chefe e apresentador do telejornal, não participou da decisão de escolha para a vaga de Fátima e nunca digeriu bem essa situação. Não houve química entre os dois e o jornalista se incomodava até com os cacos de Poeta, como o “olha” que ela usa antes de cada frase.

Nos bastidores da Globo, Bonner não escondia críticas a companheira e reclamou do seu desempenho, principalmente na entrevista com Dilma Rousseff. Ele também fez muita carga contra a jornalista e é apontado como pivô da queda. Agora Patrícia perdeu o “JN” para Renata Vasconcelos.

Patrícia Poeta funciona bem como repórter e entrevistadora de celebridades e por isso ganhou como “prêmio de consolação”, um programa de entretenimento, que ainda não foi sequer planejado pela emissora. Segundo o comunicado da Globo, desde a sua entrada no jornal, sua saída três anos depois já estava prevista.

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