Foco Máximo #36 – Por Arthur Vivaqua


 

 

 

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Precisei esperar o capítulo de Máscaras para, enfim, escrever sobre ela com alguma segurança.

Pessoalmente, classifiquei o Capítulo e seus 13 personagens como uma “pré-estreia” (ou, parafraseando Silvio Santos, uma avant-premiere).

O Autor optou por guardar as tramas paralelas e apresentar detalhadamente sua protagonista.

E, convenhamos, que protagonista!

A Depressão e suas nuances são o Mal do Século e finalmente foram retratadas!

Míriam Freeland brilhou.

Sua personagem flutuava entre o êxtase doentio e a depressão profunda.

E, ainda que não falasse nada, Míriam podia ser lida através do olhar.

Alguns chamaram Maria de “chata”. Outros, menos esclarecidos, de “louca”.

Maria, na verdade, está doente.

A Depressão (seja ela pós-parto ou não) não é uma opção, mas um cárcere.

Um País que ainda chama problemas psiquiátricos de “frescura” precisava de uma mocinha doente para entender o maior de todos os Universos: Ela, a mente!

Assistir ao Capítulo também me livrou de uma Gafe: Eu questionaria o porquê da não-exibição da cena em que Maria lança seu bebê no rio, ponto-chave da Trama.

E eis que ontem este acontecimento foi posto em dúvida.

Teria Maria jogado seu bebê no rio ou algum “mascarado” a ludibriou?

Lauro César Muniz, Senhor do Enigma, novamente estave dez passos à frente daqueles que o assistiam/criticavam.

Algumas ressalvas, porém, precisam ser feitas:

Máscaras tem ritmo lento (parecidíssimo com o de Cidadão Brasileiro, outra Obra de Lauro), algo com que os telespectadores de Vidas em Jogo (e da Record em geral) não estavam acostumados.

Quem assistia à Trama de Fridman não necessariamente acompanhará o Enigma de Muniz.

Por outro lado, os que rejeitavam o ritmo frenético de Vidas em Jogo poderão se voltar para Máscaras.

Só o tempo dirá o que realmente acontecerá.

Outro ponto importante:

Fernando Pavão, intérprete do protagonista Otávio, não estava à altura da responsabilidade que recebeu.

Lauro est(á)ava “viciado” em escrever para Gabriel Braga Nunes, seu fiel escudeiro. Sua perda foi estrondosa.

Não foi difícil imaginar o brilhante Gabriel em cada diálogo e expressão de Otávio.

No quesito Ibope, a previsão da Coluna se confirmou: Ele caiu.

Máscaras estreou com 11 e, na prévia de ontem, marcou 9, empatando com o SBT.

Que Ibope e Qualidade nem sempre andam juntos, todos sabem e o próprio Lauro é exemplo disso.

Máscaras brinda os amantes de Teledramaturgia, ansiosos por um belo texto e uma complexa historia.

“Recordistas” que visam Ibope, no entanto, precisam se preparar para uma possível decepção.

 

 

 

QUEM FICA EM PÉ?

Interessante, divertido, bem bolado e, principalmente, bem executado.

Este é o Quem Fica em Pé?, novidade do Horário Nobre da Band.

O Programa, comandado por um Datena “sem helicóptero”, já pode ser classificado como melhor opção para os que não desejam assistir Novela.

O Formato dinâmico é coroado (Como bem disse meu colega Cleomar Santos) por uma escolha inspirada de participantes.

A interação entre Datena e as “figuraças” dá o tom do Programa, que cumpre sua simples (porém complexa) função: Entreter.

Quem Fica em Pé? atingiu 4 Pontos onde anteriormente a Emissora marcava 1.

E Ratinho que tome cuidado para não cair…

 

QUEM ESTÁ SE LEVANTANDO?

Nenhuma Emissora cresce de forma tão coerente quanto a Band.

Umas crescem (ou afirmam crescer) de forma espalhafatosa. Outros, de forma tímida ou apelativa.

A Band cresce de forma segura e compacta.

A Band fez o que aqueles que estão “a caminho da liderança” jamais ousaram fazer: Investir pesado às 21h, território global.

Nada de reprises ou enlatados. Contra Avenida Brasil, a Band tem Programa.

E Programa bom!

Os números da Emissora ainda não mudaram muito.

Mas a atitude sim.

E o Mercado, ainda que a longo prazo, sempre premia aqueles que pensam de forma ampla e organizada.

 

 

 

A PARÁBOLA DO DIA

O Debate de hoje é simples:

Suponhamos que a Globo seja o Lobo Mau.

Forte, Poderosa e aparentemente invencível.

Record, SBT e Band são os três porquinhos.

Resta então as perguntas:

Qual delas é o porquinho preguiçoso constrói uma casa (TV) de palha?

Qual delas é o porquinho sem ambição que se contenta com uma casinha de madeira?

E qual é aquela que, com sua casa de tijolos, é a que melhor combate o Lobo?

Opinem!

 

BATE-REBATE DO IBOPE

(Números referentes aos Consolidados do RJ do dia 10/04/2012)

A Série Hawaii Five-0, exibida em plena madrugada na Globo, obteve Ibope superior ao Hoje em Dia, principal atração das manhãs da Record: 5×4

O RJ no Ar, exibido às 06:30h da manhã na Record, obteve o mesmo Ibope do SBT Brasil, principal telejornal do SBT: 5×5

A Série Dois Homens e Meio, exibida em plena madrugada do SBT, obteve Ibope superior ao de A Liga, principal atração das noites de terça da Band: 4.5×2.5

E a lógica continua:

Globo

Record

SBT

Band

 

CURIOSIDADE (OU FOFOCA MESMO)

Talvez muitos já saibam, mas, ao menos para mim, foi novidade.

Lauro César Muniz (74) , autor de Máscaras, é casado com a atriz Bárbara Bruno (55).

Sabem de quem Bárbara é filha?

De Nicette Bruno (79) e Paulo Goulart (79), um dos casais mais famosos da TV brasileira!

Ou seja, Lauro é genro deles!

De quebra, Lauro é cunhado de Beth Goulart (51), a Regina de Vidas em Jogo.

Não é inusitado?

#MomentoFabíolaReipert

 

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FRASE DO DIAQuem nunca enfrentou tempestades jamais conhecerá o prazer da bonança.

 

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