Nesta semana, a atriz Marieta Severo concedeu uma entrevista ao jornal Extra, onde comentou o papel das mulheres na teledramaturgia nacional e falou sobre um período difícil na carreira, onde as atrizes precisavam de carteira de prostituta.

“A televisão sempre precisou do glamour feminino. Ela vive da imagem. Tinha que ter as heroínas, tinha que ter a Yoná Magalhães, a Glória Menezes. Nunca senti nenhum diferencial em ser mulher na televisão, teatro e cinema”, iniciou a veterana.

“As artes sempre foram um território protegido. Eu não peguei a geração que tinha que ter carteira de prostituta para trabalhar. Peguei o meio da década de 60. Por mais que tivesse bastante consciência do feminismo, não tenho registro de ter sofrido dentro da profissão”, disse.

Marieta se destacou por vários anos de sua carreira na pele da Dona Nenê na série “A Grande Família” e neste ano, voltou às novelas em um retorno triunfal, com a personagem cafetina Fanny, em “Verdades Secretas”.

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Ainda na entrevista, ela comentou seus 50 anos de carreira, que coincidem com a idade da Globo. “Eu não saberia comemorar em torno de mim mesma, eu me acho bem pouco interessante. Estou falando sério, não é charme. Acho interessante o que eu escolhi fazer”, explica.

“Em 50 anos, fiz escolhas que foram ao encontro do meu desejo. Sou feliz com minhas escolhas”, conclui.

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