Conhecida por ser um dos símbolos do rock brasileiro, Pitty passou por várias transformações, principalmente, nos últimos anos da carreira. Em 2000, quando surgiu na música, a cantora era uma figura mais errante e radicalizada, enquanto hoje se mostra mais confiante, tanto dentro como fora do palco.
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Em entrevista a Rolling Stone, Pitty falou sobre o machismo no rock. ‘‘O rock é um reflexo da nossa sociedade”, disse ela, que continuou: “Existem setores extremamente patriarcais, e o rock é um deles. É difícil. No início, eu fazia de tudo para não ser vista como ‘a garotinha’’’.
Ela ainda lembrou o começo da carreira: ‘‘Eu tinha uma postura muito mais masculinizada e radical para que eu não fosse confundida com um bibelô – que é como as mulheres geralmente são tratadas – objetificadas. Eu não queria ser objetificada no palco. Queria que me levassem a sério. Queria que prestassem atenção na minha música, e não na minha aparência. Minha estratégia foi essa’’.
‘‘Acho que muitas mulheres adotam esse tipo de estratégia em vários setores’’, continuou. ‘‘Então, se você me pergunta: ‘Por que isso [ser a única mulher em um festival das dimensões do João Rock] acontece no rock?’, eu pergunto de volta: ‘Por que isso acontece na nossa sociedade?’. Acho que é mais amplo. O nicho é só um reflexo’’’, finalizou ela.
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