Proibição de milhares marcas de azeite chocou diversos consumidores
O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) jogou uma bomba encima dos consumidores de todo o país após anunciarem o recolhimento de 12 lotes de azeite de oliva, os mesmos estavam impróprios para consumo.
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No total, 82 mil litros de azeite de dez marcas distintas foram apreendidos, retirados de supermercados, centros de distribuição e estabelecimentos. As marcas afetadas são: Isis, Escarpas de Oliveiras, Almazara, Espanhol Colonial, Vincenzo, Ekma, Gouveia, Villa Real, Valle Viejo e Coroa Real.
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Segundo as informações da Folha, a mesma tentou entrar em contato com as empresas responsáveis pelos produtos, não obteve retorno.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomenda que, caso você tenha um desses produtos em sua casa, levar imediatamente ao local onde você realizou a compra.
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O combate a azeites impróprios ganhou destaque recentemente, especialmente após um aumento de 30% nos preços em comparação com 2022.
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O professor de economia e pesquisador do Centro de Agronegócios da FGV, Felippe Serigati, destaca que as altas temperaturas e a escassez hídrica afetaram a produtividade das oliveiras nos grandes produtores, como Portugal, Espanha, Itália e Grécia, contribuindo para o surgimento de falsificações.
Azeite falsificado
O Brasil, como o segundo maior mercado consumidor do mundo, importa mais de 99% dos produtos. A demanda por 100 milhões de litros por ano continua elevada, mesmo com o preço médio ultrapassando R$ 30 nos supermercados. Produtos falsificados encontram espaço para atrair consumidores em busca de valores mais baixos.
A fraude mais comum, de acordo com o Mapa, é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais para simular o azeite original.
Para identificar azeite falsificado, a Associação Oliva recomenda verificar sempre o rótulo das marcas. Além disso, prestar atenção ao preço pode indicar possíveis falsificações, e optar por marcas estabelecidas, geralmente com selos de autenticação, é uma medida recomendada.
O Mapa também sugere evitar a compra a granel e escolher produtos com datas mais recentes, além de conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos disponível no site do ministério.
Quem fiscaliza a Anvisa?
A fiscalização desses produtos é conduzida pelo Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB), que atua como uma rede integrada, unindo todos os laboratórios e que também classifica com base em seus serviços e níveis de complexidade.