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Coisa boa

Pra fugir dos mecânicos: 10 truques simples para trocar o óleo do seu carro sem gastar muito

19/09/2024 às 20h40

Por: Bruno Zanchetta
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Troca de óleo do motor (Reprodução - Internet)

10 truques farão com que você consiga economizar na troca de óleo do seu automóvel

A troca de óleo é uma manutenção preventiva do seu carro, normalmente acontece a cada 10 mil quilômetros rodados ou dependendo do veículo, até menos dependendo do carro.

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O problema é que hoje em dia, qualquer manutenção simples, em carros populares como por exemplo um Celta, é possível gastar cerca de 200/250 reais contando produto e mão de obra.

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Por isso que a troca em casa, apesar de ser um pouco trabalhosa, passou a ser uma opção viável a milhares de pessoas que buscam essa manutenção.

De acordo com o portal Auto esporte, existem 10 formas de manter a manutenção preventiva do óleo do seu veículo em dia e de forma bem fácil.

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1 – Conferir o óleo em casa ou quando o carro estiver parado

Pode agradecer ao frentista e deixar pra lá, já que ver o nível do óleo no posto não é o método mais confiável. Ao ligar o carro, o lubrificante é jogado no motor para exercer seu papel de diminuir a fricção entre as partes móveis.

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Por consequência, o cárter, onde o óleo fica guardado, terá um menor volume de lubrificante e o medidor acusará que é preciso completar. Quando o carro ficar parado e todo o conteúdo for jogado novamente no cárter, o conteúdo irá vazar.

Se você quer checar o nível do lubrificante, opte por fazer isso logo pela manhã, em um local plano. Você precisará de um pano ou papel para limpar o mostrador.

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Basta puxar a vareta pelo anel amarelo ou vermelho, retirar o excesso com o pano e colocar novamente para verificar o nível de óleo pelos marcadores. Use um pano que não deixe fiapos na vareta, ou o óleo pode ser contaminado.

2 – Diferenças entre troca de óleo por gravidade e por sucção

Everton Lopes, engenheiro e mentor de Tecnologia em Energia a Combustão da SAE Brasil, explica as diferenças entre cada procedimento de retirada do óleo do motor.

Por gravidade, basta abrir o bujão (um parafuso com rosca no fundo do cárter) e deixar o óleo escorrer. “Por diálise, é feita por sucção, o que garante uma retirada do lubrificante das partes mais periféricas do motor”, afirma.

Nesse método, o profissional precisa ser capacitado para utilizar a bomba que retira o óleo do motor, mas nem todos os carros são projetados para passar por esse procedimento.

3– O que é Flushing?

Além da sucção, outro método para retirar o óleo velho do motor é o flushing (“enxaguar” ou “dar descarga”, em inglês). Ele consiste em usar um produto químico que literalmente lava o lubrificante das partes móveis.

“O flushing só é recomendado quando a quantidade de borra no motor é muito alta e outros métodos de retirada não funcionam”, informa Thiago de Freitas Correa, consultor técnico para montadoras da marca Mobil. “O bom é que retira toda a sujeira das partes periféricas do motor antes de colocar o óleo novo, o que preserva e garante sua durabilidade.”.

Já Lopes prefere outro método para a retirada completa do lubrificante: a desmontagem do motor. “O produto do flushing pode misturar com o óleo velho em alguma cavidade do motor, oxidando o novo com mais facilidade. O ideal é desmontar [o motor] e limpar as peças para garantir”, comenta.

4– Sempre troque o filtro de óleo

É consenso entre os especialistas que a troca de óleo a cada 5 mil ou 10 mil quilômetros deve ser acompanhada da substituição do filtro. E isso influencia até na durabilidade do lubrificante novo.

O que ocorre é que as impurezas geradas pela fricção das peças ficam grudadas no filtro do óleo. Quando o novo lubrificante passar por essa sujeira, pode oxidar mais rápido e, com isso, perder a viscosidade e as propriedades específicas de fábrica.

5– Preciso trocar o bujão também?

O parafuso do cárter, chamado bujão, só deve ser trocado quando não cumprir mais sua função: vedar o óleo dentro do compartimento. “É possível aproveitar e trocar o bujão. Fica a critério do mecânico, mas isso só acontece quando ele está bem danificado”, diz Correa.

Vale sempre checar se na garagem ou em locais onde o veículo fica muito tempo parado ocorre a formação de poças de óleo. Isso indica que existe alguma falha no sistema de vedação do cárter.

6– Devo colocar aditivo no óleo do motor?

Existe uma polêmica sobre colocar ou não um aditivo químico no óleo lubrificante, mas os especialistas advertem quanto ao uso. Tanto Lopes quanto Correa não recomendam.

7– Meu carro ficou muito tempo parado. Troco o óleo mesmo assim?

Como qualquer produto químico, o lubrificante tem uma data de validade que estabelece até quando suas propriedades físicas são garantidas. Viscosidade desempenho no frio ou no calor são algumas delas.

8– Qual o melhor: óleo mineral ou sintético?

Carros mais antigos costumam precisar de óleo mineral, enquanto os mais novos usam o sintético. É possível fazer a troca do mineral pelo sintético seguindo as especificações de viscosidade e desempenho que estão no manual do proprietário do veículo.

Já o contrário – ou seja, a troca do sintético pelo mineral – não deve ser feito porque a qualidade do primeiro não é tão boa. “O sintético é superior, na hora da troca ele vai estar em uma condição muito melhor [do que o mineral]”, afirma Correa.

9– Como escolher o melhor óleo para o meu carro?

A dica de ouro dos especialistas é simples: leia o manual. Nele consta o tipo de lubrificante específico que foi testado para o seu motor. “Usar o óleo errado pode diminuir a vida útil e até alterar o consumo do veículo”, afirma Lopes.

10 – Cárter seco ou úmido?

Se você gosta de carros esportivos superesportivos, essa parte é para você. Um veículo de alto desempenho precisa de um cárter seco para funcionar melhor, como explica Lopes.

“Em altas velocidades, o cárter úmido, mais comum, pode ficar com mais óleo em uma parte que em outra. Além disso, em altas rotações, pode gerar espuma, o que não é desejado e compromete o desempenho do motor.”

Já o cárter seco utiliza um sistema de bombas e reservatórios diferentes e específicos para cada parte do motor, podendo controlar melhor a quantidade de óleo em cada situação. Por ser um sistema mais complexo, acaba sendo mais caro e, por isso, não é tão comum em carros de passeio.

Ele também não sofre tanto com a ação das forças atuantes quando o carro está em altas velocidades ou fazendo curvas acentuadas. Além disso, o cárter seco permite que o veículo fique mais baixo, ideal para manter a estabilidade nessas situações.

QUANTO TEMPO EU DEVO TROCAR O ÓLEO DO CARRO?

O tempo ideal para trocar o óleo do carro varia de acordo com o tipo de óleo, o modelo do veículo e as condições de uso. De modo geral, a recomendação é trocar o óleo a cada 5.000 a 7.500 quilômetros, mas alguns carros modernos podem ir além. 

Tipo de óleoIntervalo de troca
SintéticoA cada 10.000 km ou 12 meses, o que acontecer primeiro, se não rodar 1.000 km por mês
SemissintéticoA cada 7.500 km ou 12 meses
MineralA cada 5.000 km junto com o filtro ou a cada 12 meses

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Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.Faço matérias diversas sobre carros luxuosos, veículos impressionantes e até sobre coleções curiosas Email: [email protected]

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