SITUAÇÃO CRÍTICA

Dívidas, 6 mil demissões e 100 lojas fechadas: Duas das maiores varejistas do Brasil vivem terror em 2023

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Casas Bahia e Extra (Reprodução/internet)

O prejuízo de R$ 492 milhões no segundo trimestre adicionado à dívida já existente de R$ 5,479 bilhões da Via.

A empresa controladora das lojas e marcas Casas Bahia, Extra e Ponto enfrenta um desafiador prejuízo de aproximadamente R$ 492 milhões no último balanço financeiro do segundo trimestre. Esse resultado negativo se adiciona a uma já considerável dívida existente, totalizando cerca de R$ 5,479 bilhões da Via (VIIA3). A fim de enfrentar essa situação econômica complexa, a companhia delineou um plano de ação abrangente e estratégico.

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O referido plano abrange uma série de medidas destinadas a reverter a tendência de prejuízo e restaurar a saúde financeira da empresa. Algumas das iniciativas planejadas incluem a busca pela recuperação fiscal, a redução significativa dos estoques em até R$ 1 bilhão, a realização de demissões para adequar a força de trabalho e a decisão de fechar até 100 lojas ainda no decorrer deste ano.

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A origem do endividamento remonta à pandemia de Covid-19, durante a qual a empresa tomou empréstimos com taxas de juros de 2% ao ano para lidar com a diminuição do consumo das famílias. Entretanto, o cenário se agravou à medida que as taxas de juros subiram consideravelmente, alcançando 13,75% em 2023. Esse aumento foi exacerbado pela inflação, o que afetou o poder de compra das famílias e resultou em vendas estagnadas, perpetuando o desafio financeiro.

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A carga atual de serviço da dívida é considerável, com a Via pagando aproximadamente R$ 871 milhões em juros anuais, a uma taxa de 15,85%. A redução recente de 0,5% na taxa básica de juros, conhecida como Selic, trouxe algum alívio à situação da empresa. A Via busca transformar esse contexto, planejando gerar cerca de R$ 1 bilhão em lucro líquido ao entrar no processo de recuperação fiscal. A perspectiva de novos cortes na taxa Selic também alimenta a esperança de um ambiente mais favorável.

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Para executar seu plano de reestruturação, a Via já tomou medidas drásticas, incluindo o fechamento de aproximadamente 6 mil postos de trabalho durante o primeiro semestre deste ano. O compromisso com a redução de custos se reflete também na previsão de um corte adicional de 11% no quadro de funcionários, o que impacta os cerca de 40 mil empregados atuais.

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Quanto às operações, a estratégia visa ao fechamento de aproximadamente 9% das lojas das marcas Casas Bahia, Extra.com e Ponto, totalizando 100 unidades. Essas lojas somam 1.127 pontos de venda no total. Com um investimento estimado de 40%, a empresa mira na geração de R$ 1 bilhão em lucro (antes dos impostos) por meio dessas ações.

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Uma mudança significativa para impulsionar a recuperação é a aposta no marketplace digital. A empresa planeja diversificar seus canais de atendimento, focando na tecnologia e explorando plataformas tecnológicas como parte de seus esforços para revitalizar suas operações e presença no mercado.

Essas medidas coletivas e decisivas refletem a determinação da Via em enfrentar seus desafios financeiros, promovendo uma reestruturação abrangente para viabilizar uma recuperação efetiva em meio a um ambiente econômico complexo e em constante evolução.

O que aconteceu com as lojas do Ponto Frio?

A Via Varejo, proprietária das Casas Bahia, tomou a iniciativa de revitalizar uma marca que estava há anos em segundo plano. A empresa está reposicionando a varejista de eletrodomésticos e eletrônicos fundada nos anos 40 no Rio de Janeiro, e agora a marca passa a se chamar apenas “Ponto”.

Informações retiradas do site Jornal Opção.

Autor(a):

Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Apaixonada por entretenimento e com passagens por outros sites como o AaronTuraTV, meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.

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