Falência devastadora chega a varejista gigantesca dos anos 90 após contrair dívida bilionária e retorna ao mercado após anos de encerramento
A gigantesca varejista do setor de eletrodomésticos, tão popular quanto a Magalu, decretou falência após acumular dívidas bilionárias e ser superada por uma rival.
O Mappin, uma das mais icônicas redes de lojas de departamentos do Brasil, segundo a Wikipédia, dominou o mercado por décadas.
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Fundada em 1913, com sede em São Paulo, a empresa se destacou principalmente nas áreas de móveis, eletrodomésticos e moda.
Entretanto, vários fatores levaram ao seu colapso, e a empresa fechou suas portas no final dos anos 90.
Falência e fechamento da empresa
A má administração desempenhou um papel crucial na falência do Mappin. Em 1996, o empresário Ricardo Mansur adquiriu a empresa, após já ter comprado as lojas Mesbla, outra rede tradicional.
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No entanto, Mansur implementou uma estratégia agressiva de expansão e aumento de dívidas que falhou.
A gestão não conseguiu adaptar o modelo de negócios às mudanças do mercado, o que levou ao acúmulo de dívidas.
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Com o tempo, o Mappin não acompanhou as mudanças no comportamento do consumidor brasileiro.
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Na década de 1990, a entrada de grandes redes varejistas, como Carrefour e Walmart, criou uma concorrência muito forte para a empresa.
Além disso, as crises econômicas do Brasil nos anos 90 agravaram ainda mais a situação de falta de liquidez.
A empresa enfrentou dificuldades para pagar fornecedores e manter o estoque.
Eventualmente, o Mappin acumulou dívidas que chegaram a R$ 1 bilhão, tornando inviável a continuidade das operações.
A crise financeira levou a pedidos de falência e à perda de credibilidade no mercado.
Em 1999, após anos de declínio, a marca declarou falência. As lojas fecharam e os ativos começaram a ser leiloados para pagar as dívidas.
Como está a Mappin hoje em dia?
Apesar de falir e encerrar suas atividades em 1999, a marca Mappin continuou existindo e foi vendida para a Rede Marabraz em 2010, em um leilão público, segundo o UOL.
A Rede Marabraz adquiriu a marca por R$ 5 milhões, um valor 60% menor que a avaliação judicial de R$ 12 milhões.
Os novos proprietários reativaram a marca em junho de 2019, iniciando as vendas online, e prometeram reabrir lojas físicas no ano seguinte, mas a pandemia adiou o plano, que ainda não se concretizou.
Conclusões finais
Em síntese, o Mappin, uma das redes de varejo mais antigas do Brasil, não lidou bem com as pressões financeiras e as mudanças no mercado, declarando falência em 1999.
A má administração, junto com a inabilidade de ajustar a empresa às novas necessidades dos clientes e enfrentar a intensa competição com grandes redes como Carrefour e Walmart, provocou o desmoronamento da companhia.
Além disso, o acúmulo de dívidas bilionárias inviabilizou a continuidade de suas operações.
Mesmo com a aquisição pela Rede Marabraz em 2010 e a reativação como loja virtual em 2019, a empresa ainda não cumpriu a promessa de retorno às lojas físicas, o que consolidou o Mappin como um símbolo do passado no comércio varejista do Brasil.