A Anvisa proibiu a comercialização de produtos após a identificação de fraude em rótulos nos grandes varejistas do país
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de publicar uma atualização de um de seus comunicados após identificar um erro, nesta terça-feira (15). A agência alega um erro no aviso original, de abril.
Na caso, foi proibida a distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso do produto Suplemento Alimentar em cápsula da marca Hialugen/Bio Balance, por falsificação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O produto foi vendido em sites como Magazine Luiza, Mercado Livre, Shoptime e Americanas sob um rótulo que a Hialugen não reconhece. A marca também alegou que não comercializa seus produtos nas plataformas eletrônicas citadas.
De acordo com o Diário Oficial da União, foram infringidos os dispositivos legais: arts. 10, 21, 41, 45, 46 e 48 do Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969; art. 6, incisos IX e X do art. 7 e art. 29 da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 727, de 1° de julho de 2022, tendo em vista o inciso XV, art. 7º da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999.
A marca é de responsabilidade da empresa Laissa Nascimento da Silva 21107713722 (Nascimento Caps), CNPJ: 48.464.162/0001-07.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
DIFERENÇAS DO PRODUTO ORIGINAL
Um dos principais diferenciais do produto original é o fato de conter embalagem secundária (cartucho) que possui o número de lote/validade composto por 06 números no seguinte formato “L NNNNNN V MM/AA”. Todos os produtos que foram vendidos nestes sites devem ser descartados.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
QUAL FAKE NEWS A ANVISA DESMENTIU?
O g1 precisou desmentir uma notícia envolvendo o ator Humberto Martins e a Anvisa. Existe uma propaganda que roda a internet em forma de notícia e que dá conta de que o artista e a agência recomendam o produto MaxProst para tratar ou curar problemas na próstata.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Somente medicamentos registrados na Anvisa podem fazer alegações terapêuticas como as citadas na mensagem falsa. Os medicamentos precisam ser submetidos a estudos clínicos que comprovem sua eficácia e segurança”, afirmou o órgão.