Rombo de 5 bi, destruição e 167 mortos: Fim brutal de gigante nº1 dos combustíveis abala país após 10 anos

Colapso brutal arrasta gigante do petróleo à ruína após 10 anos de atuação e situação abala um país inteiro entre mortes e destroços.
4 min de leitura
Gigante dos combustíveis tem fim desolador após mortes e destruição (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Lennita/Reddit/GMN)

Gigante dos combustíveis tem fim desolador após mortes e destruição (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Lennita/Reddit/GMN)

Colapso brutal arrasta gigante do petróleo à ruína após 10 anos de atuação e situação abala um país inteiro entre mortes e destroços

Em uma noite de julho do ano de 1988, uma gigante nº1 em combustíveis no mundo foi reduzida a escombros após um fim brutal, o qual abalou todo um país em meio a um pesadelo industrial, após 10 anos de operação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Trata-se da Piper Alpha, que representava 10% da produção de petróleo e gás do Mar do Norte, operada pela gigante americana Occidental Petroleum.

Piper Alpha (Foto Reprodução/Inspeção de Equipamentos: Estudo de Casos)
Piper Alpha (Foto Reprodução/Inspeção de Equipamentos: Estudo de Casos)

Infelizmente, ela explodiu e queimou até colapsar, resultando na morte de 167 pessoas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esse desastre não só aniquilou vidas, como destruiu por completo a reputação e a operação da empresa no Mar do Norte, deixando um rombo de £2 bilhões em perdas seguradas, algo em torno de US$ 5 bilhões.

Assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Wiki e o blog internacional Britannica, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todos os detalhes dessa tragédia e o que sobrou da empresa após a ruína.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O início de tudo

Uma noite de terror:

No dia 6 de julho de 1988, uma sequência de erros humanos, falhas de comunicação e negligência em protocolos de segurança culminou em um colapso em cadeia.

A bomba “A” de injeção de condensado, que estava em manutenção e vedada apenas com um tampão temporário, foi religada por engano às 21h55, após a bomba “B” falhar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Imagens da explosão da Piper Alpha (Foto Reprodução/Montagem/Reddit/Tv Foco)

Minutos depois, um vazamento de gás inflamável se espalhou e uma explosão inicial destruiu as frágeis barreiras corta-fogo.

Às 22h20, uma segunda explosão ainda mais intensa sacudiu a estrutura, impossibilitando qualquer contenção.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A equipe evacuou a sala de controle, e o sistema de combate a incêndio, em modo manual por causa de manutenções anteriores, nunca entrou em ação.

As chamas, as quais estavam alimentadas por dutos conectados a plataformas vizinhas, tornaram a Piper Alpha uma pira metálica flutuante.

Desespero

A embarcação de resgate e combate a incêndios Tharos tentou se aproximar, mas teve de recuar após a segunda explosão.

Além disso, outra embarcação sofreu um impacto direto e afundou, matando oito pessoas — entre elas, dois tripulantes e seis resgatados.

Muitos dos trabalhadores a bordo buscaram refúgio em módulos à prova de fogo — que não resistiram. Outros pularam no mar na esperança de sobreviver.

Às 23h50, a maior parte da plataforma já havia desmoronado e, às 00h45, restava apenas um esqueleto metálico em chamas. De acordo com a Britannica, no total, foram 167 mortes.

As investigações:

A investigação oficial, conduzida por Lord Cullen, revelou falhas graves na cultura de segurança da Occidental Petroleum.

Protocolos de comunicação internos eram frágeis, os sistemas de alarme falharam, e os procedimentos de emergência se mostraram ineficazes.

A culpa recaiu amplamente sobre a gestão corporativa — mas, até hoje, a empresa nunca emitiu um pedido formal de desculpas às famílias das vítimas ou ao público.

No entanto, o relatório Cullen originou uma reforma completa nas normas de segurança para instalações offshore no Reino Unido, incluindo a transferência da responsabilidade regulatória para órgãos independentes.

Explosão culminou em 170 mortes e prejuízos financeiros bilionários (Foto Reprodução/Click)

O que sobrou da Piper Alpha?

Foram necessárias três semanas para extinguir completamente os incêndios.

O que restou da Piper Alpha foi afundado no Mar do Norte em 28 de março de 1989, transformando-se em um memorial submerso.

No entanto, vale destacar que a Occidental Petroleum continua ativa e opera em vários países, incluindo os Estados Unidos, Oriente Médio e Norte da África.

Conclusão:

Em suma, a Piper Alpha foi uma plataforma petrolífera no Mar do Norte, a aproximadamente 190 km a nordeste de Aberdeen, na Escócia, que era operada pela Occidental Petroleum.

Ela começou a produção em 1976, inicialmente como uma plataforma somente de petróleo, mas depois convertida para adicionar produção de gás.

No entanto, em 1988, um desastre sem precedentes acabou com seus planos e a reduziu a escombros no mar, causando mortes e um prejuízo estratosférico. Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

Autor(a):

Lennita Lee é jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

Sair da versão mobile