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Os 190 bancos que têm perigo de falência similar as duas instituições que acabaram de declarar fechamento

190 Bancos estão correndo riscos de falirem (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

190 Bancos estão correndo riscos de falirem (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

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E a onda de falência está cada vez mais preocupante e 190 bancos estão correndo risco de se afogar nela

Como  já analisamos em algumas matérias anteriores, a onda de falências anda se espalhando muito rápido e até instituições financeiras não estão sendo perdoadas.

Pois é, segundo a conclusão de um estudo realizado pelas faculdades de Columbia, Stanford, Kellog School e Chicago Booth, cerca de 190 bancos norte americanos estão correndo risco de falência assim como ocorreu com um grande banco americano, o Silicon Valley Bank*SAIBAMAIS*

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SVB: Silicon Valley Bank, era um dos bancos mais conceituados americanos e que entrou em falência (Foto Reprodução/Internet)

Essa quebra deixou o setor bancário completamente em alerta em todo o país.

O estudo afirmou que, como resultado do aumento das taxas de juros praticada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) o valor de mercado dos ativos de um banco médio no país se tornou cerca de 9% menor do que seu valor no papel.

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O sistema bancário dos EUA acumulou US$ 2,2 trilhões em perdas não realizadas somente no ano passado.

Resumo de danos

Ainda foi analisado mais 4.800 bancos norte-americanos para avaliar sua exposição aos riscos que causaram a falência do SVB . O estudo publicado na Social Science Research Network chegou concluiu de maneira similar a este das universidades dos EUA.

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Um exemplo de clara preocupação do risco que os bancos norte-americanos correm, e também outras instituições financeiras do mundo, ocorreu durante um discurso feito poucos dias antes da quebra do SVB pelo presidente da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC, órgão equivalente ao Fundo Garantidor de Créditos brasileiro), Martin Gruenberg.

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Na ocasião, ele disse que o valor de mercado dos ativos de longo prazo dos bancos dos EUA recuou em US$ 620 bilhões em 2022.

Fora isso, foi constatado que as perdas não realizadas dos bancos não são refletidas nos balanços, mas podem ser calculadas marcando os investimentos pelo seu valor atual de mercado.

Martin J. Gruenberg, Presidente da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) (Foto Reprodução/Internet)

No caso do SVB, entre o início de março de 2022 e o início de março de 2023, o valor de mercado dos ativos caiu quase 16%, ou US$ 34 bilhões.

Dessa forma, o estudo deflacionou os investimentos de longo prazo mantidos nas carteiras dos bancos e chegou ao resultado de que os ativos de um banco médio dos EUA perderam cerca de 10% de seu valor no ano passado.

Se não bastasse isso, cerca de 11% dos bancos norte-americanos tinham perdas não realizadas piores do que o SVB. “Se o SVB falisse apenas por causa das perdas, mais de 500 outros bancos também deveriam ter falido”, disse o estudo.

Quais as consequências dos saques totais dos clientes?

Pensando no pior desfecho, se todos os clientes bancários não segurados sacassem todo o seu dinheiro dos bancos do país, mais de 1.600 instituições financeiras ficariam sem fundos suficientes para cobrir seus depósitos segurados, atingindo US$ 2,6 trilhões em depósitos totais, e exigiria que o FDIC pagasse US$ 300 bilhões

Já em um cenário mais condizente com a realidade, caso metade dos clientes decidissem sacar seu dinheiro, isso forçaria o FDIC a gastar US$ 10 bilhões para proteger depósitos em quase 190 bancos, que estariam suscetíveis à mesma situação do SVB.

 

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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