Banco Central faz 3 comunicados cruciais a respeito do dinheiro em cédulas e chegada de uma nova moeda
O Banco Central, conhecido como apenas BC ou Bacen, é responsável por gerenciar o meio circulante, que nada mais é do que garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.
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Ele também garante a estabilidade do poder de compra da moeda, zela por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomenta o bem-estar econômico da sociedade.
Tanto é que sempre quando ocorre uma falência de bancos ou até mesmo invenções de ferramentas financeiras tem o intermédio dele.
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Inclusive, no ano de 2020, o Banco Central se superou com a criação do Pix que acabou se tornando o método mais usado de pagamento da maioria dos brasileiros.
Fora isso ele também emite alertas sobre funcionamentos de agências, poupanças, uso de cartões de crédito entre outros.
Sendo assim, separamos 2 comunicados cruciais envolvendo a moeda nova, o DREX, e o possível fim das cédulas de dinheiro.
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1- Fim do dinheiro vivo (Cédulas)
Quem aqui nunca ouviu a expressão “Pagamento em dinheiro vivo”? Acredito que muitos aqui já devem ter se deparado com alguma vendinha ou mercadinhos menores com esse anúncio não é mesmo?
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Pois é, com a criação do Pix, em 2020, essa expressão tem sido cada vez menos usada. Isso porque, muitas dessas vendinhas e comércios já abandonaram o dinheiro em papel e aderiram o recebimento instantâneo do valor por meio dessa ferramenta.
Tanto que como mencionamos, atualmente, ele é reconhecido como a forma de pagamento mais usada do Brasil.
Sendo assim, e diante dessas perspectiva do cenário nacional, existem ao menos 4 projetos de leis anunciados, em andamento na Câmara dos Deputados, que visam por fim na circulação de dinheiro em espécie no Brasil.
De acordo com o R7, essas propostas sugerem o uso exclusivo dos meios eletrônicos para transações financeiras.
A ideia une deputados de diversos campos ideológicos — dois projetos são de autoria de parlamentares do governo e dois, de nomes da oposição.
No ano passado, houve 1,181 bilhão de emissões, número próximo ao de 2016, quando 1,161 bilhão de novas notas foram impressas.
Veja abaixo quanto custou a impressão de novas notas desde 2016
• 2016: R$ 299.853.616
• 2017: R$ 319.268.487
• 2018: R$ 432.306.637
• 2019: R$ 485.958.328
• 2020: R$ 527.960.073
• 2021: R$ 624.654.989
• 2022: R$ 489.626.29
O primeiro projeto de lei, do deputado , é de 2016 e está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) desde dezembro do ano passado.
O texto sugere o fim da “utilização, circulação, emissão e uso de moedas em espécie física de qualquer natureza e estabelece que toda e qualquer transação financeira seja realizada pelos sistemas virtuais”.
2-Chegada do DREX- O novo real
Em paralelo a esse possível fim da moeda física, a chegada de uma nova moeda, aprovada pelo BC, está entre os assuntos mais comentados do setor financeiro, o Drex.
De acordo com o G1, ambos os bancos públicos, tanto a Caixa como o Banco do Brasil, já realizaram as primeiras transferências com o o Drex.
De acordo com o portal G1, essa operação envolveu o envio de reservas bancárias em um ambiente de testes do Banco Central (BC).
Vale destacar que o Drex ainda está em processo de implementação pelo BC e ainda não tem um cronograma OFICIAL de lançamento. Mas a expectativa é que essa nova moeda seja liberada para o público no fim do ano de 2024.
De acordo com os bancos, essas transações ocorreram entre os dias 30 e 31 de agosto deste ano de 2023. Primeiro, os valores em moeda digital foram transferidos da carteira do Banco do Brasil para a Caixa e, em seguida, foram enviados pela Caixa à carteira do BB.
Comunicado
Em comunicado oficial, a que até então era presidente da Caixa Econômica, Maria Rita Serrano*, declarou: “Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”
*De acordo com o portal Valor, Maria Rita Serrano foi comunicada da sua demissão, no dia 25 de outubro, pelo próprio presidente, em reunião realizada no Palácio do Planalto.
Já a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou ser um passo importante em direção a um sistema financeiro mais eficiente:
“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, em que teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização.”
Na prática, a moeda digital nada mais é do que uma nova representação do Real, que pode vir a substituir, só que 100% disponível em uma plataforma digital. Ou seja: o Drex será o novo Real, porém no campo virtual.
A expectativa da Caixa é que, com a chegada do Drex, os serviços financeiros sejam melhorados e barateados:
“Um exemplo prático é a previsão de que o financiamento de um imóvel, por exemplo, poderá ser realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que, tanto o dinheiro quanto o imóvel, serão tokenizados”
Como o Drex impactará na rotina dos brasileiros?
Como mencionamos, a previsão é que essa nova moeda chegue no fim de 2024. De acordo com o portal Terra, o Drex, trará impactos para o setor financeiro, tanto para empresas, quanto para o cotidiano das pessoas.
Emitida e regulada pelo Banco Central (BC), a moeda será usada para transações como compras, pagamentos e recebimentos. Quanto às empresas, essa nova tecnologia deve estimular a criação de novos modelos de negócios e serviços.
Agora quando falamos em pessoa física, essa nova moeda permitirá o acesso a outros serviços financeiros, que ainda estão sendo desenvolvidos, como contas digitais, aplicativos e plataformas de pagamento.
Vale dizer que diferente do Pix, que é um meio de pagamento, o Drex é a representação do real em forma digital, ou seja, 1 Drex será equivalente a R$1.
Vale destacar que, na prática, será possível transferir a moeda digital via Pix.