Crise financeira de concorrente das Casas Bahia e falência de loja rival da Renner
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos da situação delicada vivida por uma grande rival das Casas Bahia e da falência de uma concorrente da Renner.
A rival das Casas Bahia que estamos nos referindo é a Tok&Stok. Em junho do ano passado, conforme informou a Folha de S. Paulo, a rede de lojas de móveis fechou a reestruturação de sua dívida bancária, que soma cerca de R$ 350 milhões, e anunciou o recebimento de R$ 100 milhões de seus sócios.
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Na ocasião, a empresa explicou em comunicado que a companhia já estava com geração de caixa positivo, depois de uma reorganização que incluiu o fechamento de 17 lojas não rentáveis. Eles afirmaram que a reestruturação da dívida permitirá a liberação do pagamento aos bancos pelos próximos dois anos.
Com essas mudanças positivas, a rival das Casas Bahia conseguiu escapar da falência. A empresa começou a perceber a gravidade da situação quando o Vinci Logística Fundo Imobiliário foi à Justiça para despejar o centro de distribuição da Tok&Stok, em Extrema (MG), por atraso no pagamento de aluguel.
Qual outra loja vive momento delicado?
Além da rival das Casas Bahia, que escapou por pouco de fechar as portas, outra empresa passou por um processo semelhante. Estamos falando da Forever 21, considerada a grande rival da Renner. Em 2019, a varejista, com mais de 800 lojas espalhadas em 50 países, declarou falência da maioria de suas lojas.
Segundo informações do portal Starte Se, a loja fechou as portas no Brasil em 2022. Vale lembrar que a falência da rede no nosso país tem uma explicação. Acontece que os hábitos de consumo mudaram. O público alvo da Forever 21 sempre foram jovens e adolescentes, os quais estão cada vez mais na internet.
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Mas, a varejista não acompanhou essa mudança. A ascendência das compras online, pouco a pouco, vai derrubando as lojas de departamento de moda; ou pelo menos aquelas que não têm um forte catálogo online. Além disso, outro fator apontado como um motivo do declínio foi as escolhas das lojas enormes.