Possível fusão entre duas gigantes do setor de pets pode se tornar uma grande ameaça à Cobasi
O mercado pet no Brasil está em constante crescimento, mesmo diante de desafios econômicos globais, e isso é inquestionável.
Podemos até dizer que a pandemia da Covid-19 trouxe algumas mudanças significativas quanto aos padrões de consumo e estilo de vida das pessoas. E o aumento no número de animais de estimação adotados é uma delas …
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Com mais indivíduos em home office, a busca por companhia e a melhora na qualidade de vida através do convívio com pets ganhou importância, o que influenciou positivamente o setor.
Inclusive, de acordo com o portal Mercado Pet, milhares de empresas se beneficiaram desse cenário, expandindo suas operações e alcançando um número maior de consumidores em todo o país.
A praticidade e a variedade de itens disponíveis são pontos que ressoam com o público-alvo, que busca o melhor para seus pets.
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Falando nisso, recentemente um burburinho envolvendo duas gigantes desse setor está dando muito o que falar!
Conforme exposto pela InfoMoney, duas grandes varejistas parecem armar uma fusão colossal, que se de fato ocorrer, promete aniquilar rivais como a Cobasi, uma das maiores referências quando o assunto é cuidar de animais.
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Estamos falando da Petz com a a Petlove, que além de gigante tem uma vantagem a mais: uma ampla abrangência na internet.
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A verdade
Ainda de acordo com a Infomoney, as negociações para a possível fusão, de milhões na mesa, se intensificaram nas últimas semanas.
Mas embora essa fusão seja vista com bons olhos, a Petlove nega “veementemente” essa informação.
Em nota concedida exclusivamente para a Money Times, a empresa disse não há “existência de qualquer tipo de negociação que envolva uma fusão com a Petz e rechaça boatos neste sentido”.
Mas vale lembrar, que em agosto de 2023, a Petz esteve em tratativas também com Cobasi, que como mencionamos acima, seria uma das rivais mais afetadas por essa possível “fusão colossal”
Mas infelizmente, mesmo sendo assessorados por grandes bancos como Itaú BBA e Morgan Stanley, a fusão entre as companhias não foi concluída.
Até o momento a Petz não se manifestou porém o espaço segue aberto para seu posicionamento.
A parte ruim nisso, é que com esses “burburinhos” da potencial fusão com a Petlove, as ações da Petz deram uma caída.
Ainda de acordo com a InfoMoney, a notícia da queda foi confirmado na última sexta-feira (15), e as ações da Petz caíram 4% no fechamento do pregão na B3.
Conforme exposto pelo Suno, a Petz fechou o ano de 2023 com 246 lojas físicas e uma receita bruta de R$ 3,8 bilhões.
A receita da Petz proveniente do comércio eletrônico totalizou R$ 1,3 bilhão, correspondendo a 37,7% do faturamento total da empresa.
Por outro lado, a Petlove, que inicialmente atuava exclusivamente no e-commerce, expandiu sua presença para o varejo físico, com nove unidades em São Paulo.
Em 2023, a empresa registrou um faturamento de R$ 1,35 bilhão e projeta um crescimento acima de 30% para este ano.
Ainda sim … “BOM PRA CACHORRO”!
Apesar da queda exposta, algumas vantagens na possível fusão entre a Petz e a Petlove, são apontadas como um “negócio bom pra cachorro”– com o perdão do trocadilho.
Isso porque ambas podem se tornar a maior empresa do segmento, com vendas combinadas de R$ 5,1 bilhões e 13% de participação de mercado, conforme especulações.
Até mesmo pela forte concorrência que a Petz enfrenta no mercado. Segundo especialistas, fundindo-se com qualquer uma dessas gigantes (Cobasi ou Petlove) ela se tornaria imbatível.
Além disso, a fusão proporcionaria ganhos de escala, resultando em maior poder de negociação com fornecedores e sinergias com a redução de estruturas redundantes.
Neste contexto, o banco tem indicação neutra para os papéis da Petz, com preço-alvo de R$ 4
Quando a Petz foi fundada?
A Petz, antiga Pet Center Marginal, é uma rede brasileira de pet shops, uma das maiores no país.
Fundada em 2002, por Sergio Zimerman em São Paulo, com uma loja na Marginal Tietê, no ano de 2013, foi vendida ao fundo de private equity Warburg Pincus, em 50,01% das ações da empresa, fazendo com que assumisse o controle acionário.
Com mais 200 lojas espalhadas ao longo do país, 158 centros veterinários e 17 hospitais, a companhia é líder no fragmentado mercado.