Emissoras estão com dias contados em meio à crises internas
Uma crise profunda está assolando uma famosa emissora de São Paulo.
Recentemente, a situação atingiu um ponto crítico, onde até mesmo as despesas básicas, como a conta de luz, estão sendo negligenciadas, colocando a emissora em risco iminente de falência e resultando na falta de novos conteúdos para atrair audiência.
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Essa crise não é recente e tem se arrastado ao longo dos últimos anos, porém, recentemente, a situação se agravou ainda mais. Agora, a emissora está enfrentando dificuldades até para pagar a conta de energia elétrica, o que levou à venda de parte da programação.
Segundo informações do Aqui Tem Fofoca, a emissora está à beira da falência e pode ser obrigada a demitir os seus últimos 50 funcionários, que lutam para manter a empresa em funcionamento. Uma medida drástica foi alugar parte da grade de programação para exibição de cultos evangélicos, como forma de angariar fundos.
O problema com a conta de luz remonta a 2020, quando os pagamentos foram interrompidos, resultando em um débito alarmante de cerca de R$ 1,5 milhão. A paralisação das produções durante a pandemia apenas agravou a crise, ampliando os desafios financeiros que já existiam.
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TV GAZETA ESTÁ EM CRISE?
A TV Gazeta de Alagoas levou à Justiça uma questão delicada envolvendo a Rede Globo, alegando que a gigante da mídia não está agindo com boa-fé ao optar por não renovar o contrato de 48 anos com a emissora alagoana, que pertence à família do ex-presidente Fernando Collor, atualmente seu acionista majoritário.
A solicitação foi feita com base em uma tutela de urgência, buscando garantir a renovação do contrato por mais cinco anos.
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Segundo a defesa da TV Gazeta, o contrato é vital para a manutenção da Organização Arnon de Mello (OAM), representando uma parcela significativa de 72% do faturamento do grupo. A organização, cujo nome homenageia Arnon de Mello, pai de Collor e ex-senador e governador de Alagoas, depende fortemente dessa parceria para sua subsistência.
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A não renovação do contrato, conforme a emissora, acarretaria em sérias consequências, incluindo demissões em massa que afetariam 209 dos 279 funcionários, inviabilização de acordos tributários com a Procuradoria da Fazenda, não cumprimento de obrigações trabalhistas, resultando em um custo estimado de R$ 40 milhões apenas em indenizações, e falha no cumprimento do plano de recuperação judicial.
A TV Gazeta enfatiza que não existe um motivo real para o término da parceria e que a emissora tem cumprido integralmente os termos do contrato ao longo dos anos, nunca tendo sido advertida ou penalizada como afiliada. Mesmo diante de dificuldades financeiras, a empresa afirma possuir os recursos técnicos e financeiros necessários para manter o contrato em vigor. O contrato vigente entre a Globo e a Gazeta se encerra em 31 de dezembro, aguardando-se o posicionamento do Ministério Público de Alagoas para decisão do caso pelo juiz responsável.