Concorrência, mudança no formato de compras e alto valor dos aluguéis vêm causando fechamento de varejistas populares
O tradicional Flamboyant Shopping, em Goiânia, perdeu, pelo menos, duas lojas famosas no último ano. Isso, claro, já vem chamando atenção de outros lojistas.
Primeiro, a Kalunga deixou o centro comercial de Goiás. Depois, a Novo Mundo. Desde a pandemia, há 5 anos, as empresas precisaram mudar as estratégias de venda, diante da crise que o país enfrentou.
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Segundo o Jornal Opção, a Novo Mundo, que tem multifuncionalidades, segue em recuperação judicial. O pedido aconteceu em julho de 2024, na intenção de contornar as dificuldades financeiras que se estendem ainda daquele período.
Em 2023, a empresa chegou a fechar 60 lojas. A unidade do Flamboyant esteve entre elas. Apesar disso, a empresa declarou que está confiante de que vai conseguir superar o momento de crise.
De acordo com ranking da Abrasce, Goiás tem 32 shoppings em funcionamento. O estado aparece na 7ª colocação da lista, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Todos eles perderam lojas nos últimos anos.
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Afinal, o que aconteceu?
Especialistas apontam que a forte concorrência com as plataformas digitais está entre os motivos. Por causa da facilidade e das promoções, os sites têm atraído cada vez mais clientes, tomando parte do público das lojas físicas.
Outro possível motivo seria o aluguel dos shoppings, que é alto e acaba afetando diretamente nos lucros, inclusive, das varejistas. Por isso, as empresas têm optado pelas unidades de rua, além das novas estratégias através da internet.
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Segundo a Convex Brasil, em média, o valor do metro quadrado nos centers fica em torno de R$ 3 mil. Nas praças de alimentação, o valor pode chegar à faixa de R$ 20 mil.
Conclusão
- Em resumo, o Flamboyant Shopping, de Goiânia, em Goiás, perdeu duas lojas;
- Uma da Kalunga e outra da Novo Mundo, que está em processo de Recuperação Judicial;
- O fechamento chamou atenção de outros lojistas, que enfrentam forte concorrência;
- Isso porque as plataformas digitais têm atraído cada mais público com as vendas online;
- Apesar do momento de crise, a Novo Mundo está confiante na recuperação das contas.
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