O alerta da ANVISA contra dois remédios populares e o choque dos consumidores com a descoberta cruel
E em meados de novembro de 2023, mais precisamente no dia 03, a ANVISA emitiu um alerta aos profissionais de saúde e a população sobre a identificação de lotes falsificados de medicamentos populares, muito usados por brasileiros, após uma descoberta cruel de falsificação.
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Estamos falando do Tysabri® (natalizumabe) e do Ozempic® (semaglutida). Enquanto o Tysabri é indicado para tratamento de esclerose múltipla, o Ozempic é utilizado para tratar adultos com diabetes tipo 2.
Grave denúncia !
A falsificação do medicamento Tysabri®, foi identificada pelo lote FF00336, cuja validade é 01/2026.
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A empresa detentora do registro original, a Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda, denunciou à ANVISA sobre a identificação, no Brasil, do produto biológico falsificado,
De acordo com o próprio site da ANVISA, o referido lote foi produzido apenas para fins institucionais, e não comerciais, e possui características divergentes das constantes no medicamento original, como:
- Erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país;
- Diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem;
- Formatação das letras;
- Ausência da inscrição em braille na embalagem.
A Anvisa publicou a medida preventiva através da Resolução – RE 3.874/2023, e determinou a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.
Já a falsificação do medicamento Ozempic®, identificado pelo lote LP6F832, cuja validade é do dia 11/2025, também foi denunciado pela empresa responsável pelo produto original, a Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda,
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Segundo a empresa, nem mesmo o lote é considerado válido, logo foi constatada a falsificação.
A Agência publicou a medida preventiva (Resolução – RE 3.945/2023), que determina a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do medicamento falsificado.
Qual é a orientação da ANVISA em casos de compras de medicamentos?
Por mais desejados que sejam os medicamentos, ainda mais quando se trata de curar uma dor ou uma doença crônica, a ANVISA orienta SEMPRE que os profissionais da saúde e a população ADQUIRAM SOMENTE MEDICAMENTOS DEVIDAMENTE REGULARIZADOS.
Fora isso, eles precisam estar na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal. Mesmo porque, consumir medicamentos falsificados além de apresentar sérios riscos à saúde ainda podem dar efeito contrário ao prometido.
Em caso de identificação de unidades dos medicamentos com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde NÃO DEVEM utilizar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade.
Além disso, o fato deve ser comunicado imediatamente à ANVISA, preferencialmente por meio do sistema Notivisa (no caso de profissional de saúde) ou por meio do sistema da Ouvidoria, utilizando a plataforma FalaBR (no caso de pacientes).