Após viver seu auge no varejo alimentício, a antiga companhia, que já esteve entre as maiores, não conseguiu resistir à crise e pediu pelo encerramento à Justiça
Tradicional e popular, um famoso supermercado acabou indo do céu ao inferno no território brasileiro. Vice-líder do setor antes da chegada do Carrefour, o grupo teve falência decretada e foi obrigado a demitir seus milhares de funcionários.
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Fundada na década de 50, a Casas da Banha, que viveu sua época de ouro no Brasil, já foi a segunda principal rede varejista de alimentos no país. Porém, o acumulo de dívidas rendeu um difícil processo judicial e o próprio grupo acabou pedindo por seu fim.
Segundo a Folha de Londrina, a rede de supermercados foi encerrada em 1999, na 2ª Vara de Falências e Concordatas, pelo juiz Luiz Felipe Salomão. O pedido surgiu dos representantes da própria empresa, que já não tinham como pagar o que deviam aos envolvidos.
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Na ocasião, o levantamento para o pagamento de dívidas era de R$ 5 milhões, além de outras diversas cobranças judiciais. O valor parecia pequeno diante da época em que a Casas da Banha viveu seu auge no país, faturando em dólares e assumindo o 2º lugar do ranking geral.
Para quem não se lembra, até 1985, a firma mantinha 224 unidades, mais de 18 mil funcionários e um faturamento de US$ 700 milhões. Mas, no ano seguinte, no 44º aniversário, veio uma crise inesperada, culpando o congelamento de preços que havia sido decretado no governo de José Sarney.
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Hoje, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados, o Grupo Carrefour, que comanda também o Atacadão, assume o topo da lista do varejo alimentício. Em 2023, a companhia teve uma receita de R$ 115,4 bilhões, seguido pelo Assaí, com R$ 72,7 bilhões, ainda distante do rival.
O que acontece em casos de falência?
Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.
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