O triste adeus de empresa gigante de chocolate que deixou milhares de pessoas desempregadas
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de negócios pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos a respeito da falência de fábrica de chocolate amada.
Trata-se da fábrica de Chocolates Pan, que ficou famosa pela produção de cigarrinhos de chocolate. A gigante enfrentou diversos momentos delicados durante sua trajetória, que resultou até mesmo em um processo de recuperação judicial desde 2020.
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Conforme informações do portal ‘G1’, no dia 10 de fevereiro da época, a empresa chegou a solicitar um pedido de autofalência, com um prazo de 90 dias para conseguir ter proveito do período de Páscoa, com o intuito de conseguir recursos financeiros para prosseguir com as atividades.
Ainda segundo a fonte, o tempo pedido pela Chocolates Pan não foi atendido, consequentemente, no dia 27 de fevereiro, a gigantes dos doces teve sua falência decretada pelo Juiz Marcello do Amaral Perino, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo.
“Reconhecida como devedora contumaz dos tributos e sem a sua inscrição regularizada, não há como considerar como possível a continuidade das atividades da recuperanda”, disse o juiz na decisão.
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Após a decisão, os trabalhadores da fábrica chegaram a fazer uma manifestação em prol de mais tempo para a justiça, afim de que a Chocolates Pan conseguisse tempo suficiente para um novo plano de recuperação, todavia, infelizmente, a Justiça não voltou atrás com sua decisão. Diante desse cenário, cerca de 50 funcionários que ainda faziam parte da empresa acabaram ficando sem empregos.
Vale dizer que, de acordo com o portal CNN, a queridinha dos chocolates somava uma valor em dívidas de mais de R$ 260 milhões. Com a falência anunciada, a fábrica e todos os itens da empresa foram a leilão, resultando na venda da marcas da Chocolates Pan por R$ 3,1 milhões.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.