Tente não se impactar ao saber detalhes sobre as três empresas gigantes que acabaram falindo em 2023
Sabemos bem que, quando o assunto se trata da falência de grandes empresas, vocês gostam de ficar sabendo todos os detalhes do que acontece.
Dito isso, com direito a queridinha dos shoppings, empresa tradicional de transportes e marca de leite, vocês saberão agora tudo sobre as três gigantes que faliram neste ano de 2023. Vamos conferir?
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Bom, sem mais delongas, vamos iniciar falando sobre a Saraiva. As informações são do portal Suno.
De acordo com as informações que foram divulgadas, a 2º Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou a falência da Livraria Saraiva (SLED4). O pedido foi feito pela própria empresa, queridinha nos shoppings, que reconheceu não ter condições de pagar suas dívidas.
Assim, para quem não sabe, a dívida da Saraiva já somava R$ 674 milhões, cifra que era cerca de 40x o valor de mercado da companhia, segundo os dados atualizados do Status Invest, que mostram R$ 16 milhões de valuation.
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“Embora formulado o pedido de autofalência, com a alegada presentação de documentos exigidos e o cumprimento dos demais requisitos legais, nos autos já há notícia de descumprimento do plano, o que determina, independentemente da vontade das devedoras, a convolação da recuperação em falência”, diz a decisão judicial sobre a falência da Saraiva.
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Em segundo lugar, vamos falar sobre uma grande empresa tradicional. Segundo informações do portal Exame, em recuperação judicial há mais seis anos, a Agricultura Tuiuti SA, conhecida pela marca de laticínios Shefa, teve a falência decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
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A empresa, que vale falar, estava no mercado desde 1976, a Shefa tem como principais produtos leites, achocolatados em pós, bebidas lácteas e bebidas de frutas e néctares. Assim, conforme a fonte, foi mais uma empresa que faliu no ano de 2023.
Contudo, é muito importante deixar claro que, a Agropecuária Tuiuti, que arrenda a marca de lácteos Shefa, informou que obteve uma Tutela Cautelar Antecedente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em outubro deste ano, que suspendeu sua falência e determinou a retomada de sua recuperação judicial.
Sendo assim, a falência está suspensa até o julgamento do recurso apresentado pela Tuiuti.
E por fim, mas não menos importante, também temos uma conhecida empresa tradicional. De acordo com informações do G1, da Globo, a Grow, empresa de aluguel de bicicletas e patinetes elétricos, teve falência decretada pela Justiça de São Paulo. A decisão foi do juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais.
O que aconteceu com a marca Grow?
De acordo com o que foi divulgado pela fonte, a falência aconteceu depois que a própria empresa disse que “por circunstâncias alheias à sua vontade”, não pode honrar com o cumprimento do plano de recuperação judicial e que não há expectativas de retomada da atividade.
Dessa forma, ainda segundo o G1, para quitar parte das dívidas da companhia, o administrador judicial deveria avaliar e vender os bens da massa falida no prazo máximo de 180 dias, tendo que apresentar para o juiz um plano detalhado de realização dos ativos (conversão dos bens do devedor em dinheiro).