CRISE NO MERCADO
Loja famosa, banco e mais: 3 falências confirmadas com urgência por Severiano e substituto de Bonner na Globo
13/03/2024 às 2h13
Jornalismo da Globo repercutiu a situação de grandes empresas que enfrentam crise
Depois da pandemia, o cenário financeiro mudou bastante para algumas empresas. Algumas delas conseguiram reverter os problemas, enquanto outras tiveram que declarar falência. Nos últimos meses, a Globo expôs pelo menos 3 casos importantes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em fevereiro do ano passado, Alan Severiano repercutiu o decreto contra a Livraria Cultura, uma das mais tradicionais de São Paulo. A decisão foi tomada após 4 anos de uma tentativa de recuperação judicial, na época, com dívidas de R$ 285,4 milhões.
No mês de junho, o grupo conseguiu reverter novamente o processo. No entanto, em agosto, a Justiça havia decidido pelo despejo das instalações na loja da Avenida Paulista. A ação continua em andamento por conta dos aluguéis milionários em aberto.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Venda de banco ganha matéria no Jornal Nacional, após falência
Márcio Bonfim e Ana Luiza Guimarães ficaram encarregados de expor a situação do Silicon Valley Bank, que foi vendido ao First Citizens. Desde 2011, eles operavam financiando diversas agências no mercado, mas tiveram o fim decretado na América do Norte.
Em março do ano passado, foi revelado que a instituição estrangeira teria realizado investimentos que não deram certo e causaram uma grande crise. Agora, o novo dono assumiu os ativos do grupo, avaliados em US$ 110 bilhões, para tentar reverter as dívidas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Globo expõe ‘calote’ de buffet em clientes e causa revolta
No fim do ano passado, Emmily Virgílio, apresentadora do RN2, no Rio Grande Norte, repercutiu a falência de um famoso espaço de eventos na região. Diversas pessoas foram prejudicadas e algumas acabaram ficando sem a festa que haviam contratado.
Segundo o noticiário, o FestJoy, popular entre moradores da cidade de Natal, cancelou as comemorações sem antecedência, quase todas em cima da hora. Os investimentos feitos na decoração, aluguel do espaço, comidas e bebidas, também não foram ressarcidos.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Falência, demolição e adeus: O FIM devastador de 3 shoppings rivais do Bourbon em SP
● Falência de rede de supermercados popular após 44 anos no Brasil deixa clientes órfãos
● Calote de R$3M: Supermercado tão popular quanto Assaí tem falência devastadora
Cada evento contratado custava cerca de R$ 10 mil. Após a confusão, os clientes prejudicados se juntaram e registraram boletins de ocorrência, na intenção de que a polícia possa investigar o caso, já que, como foi dito, nenhum dinheiro foi devolvido.
Em nota, o FestJoy confessou que enfrenta uma crise desde a pandemia. “Buscamos honrar todos os compromissos contratuais. Entretanto, nesse momento, subsiste o grande impedimento de ordem financeira, motivo que fez, com muito pesar, falir”, disse.
O que fazer quando uma empresa declara falência?
O processo reúne os bens do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.
Se o profissional for dispensado, é indicado que ele procure um advogado trabalhista o quanto antes para dar entrada em uma ação que garanta que a rescisão seja paga. O pagamento pode ser demorado, mas deve ser cobrado em juízo.
Autor(a):
Lucas Brito
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas. Email: [email protected]