Falências que marcaram os brasileiros: A despedida de empresas amadas envolvendo rival da Globo e a compra pelo Bradesco
Dentro do movimentado, surpreendente e muitas vezes cruel mercado brasileiro, grandes empresas, queridas e amadas pelo público, viram décadas de história e investimentos caírem por terra em meio ao terrível cenário de falência.
Essas perdas milionárias, envolvendo a concorrência implacável de grandes empresas como a McDonald’s, o rival da TV Globo e até mesmo a compra de uma empresa pelo Bradesco, ficaram marcados como grandes acontecimentos na história do mercado nacional.
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Nessa matéria, vamos destrinchar em detalhes o fim amargo de grandes empresas que um dia brilharam e fizeram parte da vida dos brasileiros, revelando os bastidores por trás desse triste desfecho. Veja a seguir!
1. Rival da Globo
Nos primórdios da década de 1980, a emissora de TV OM ganhou destaque na televisão brasileira ao estabelecer-se em Curitiba, tornando-se a única rede nacional fora do eixo Rio-São Paulo.
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Fundada por José Carlos Martinez, político e empresário, a OM ganhou notoriedade por seus programas de teor político, emergindo durante o fechamento de outras emissoras, como a TV Tupi.
Após uma década de operações bem-sucedidas, a OM alcançou um marco significativo em 1992 ao convencer Galvão Bueno, renomado profissional da Rede Globo, a se juntar como sócio na área de esportes, o que durou menos de um ano.
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Além dos desafios internos, a OM enfrentou complicações políticas ao ser associada a um esquema de corrupção ligado ao ex-presidente Fernando Collor, especificamente ao líder do plano de desvio de verbas públicas, PC Farias, de acordo com a TV História.
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A crise da emissora atingiu seu ápice em 1993, quando decidiu exibir o polêmico filme “Calígula”, destinado a maiores de 18 anos, apesar da pressão do público.
Afundada em dívidas e após demitir 100 jornalistas em uma demissão em massa, a rival da Globo e de outras emissoras declarou falência, cedendo espaço à CNT. A emissora paranaense encerrou suas operações em 23 de maio de 1993.
2. Comprada por banco rival
O Banco Mercantil de São Paulo, fundado por Gastão Vidigal em 1889, teve um papel significativo no cenário financeiro brasileiro, tornando-se um dos maiores bancos privados nos anos 60, sob a liderança de seu filho, Gastão Eduardo de Bueno Vidigal.
Apesar do seu espaço marcante no cenário financeiro do Brasil e do seu grande patrimônio, no final dos anos 90, o banco enfrentou desafios devido a poucos ativos e empréstimos limitados, segundo o Wikipédia.
A situação tornou-se mais delicada em 2002, após a morte de Gastão Eduardo. Com o triste acontecido, o Banco Mercantil foi vendido ao Bradesco, uma das principais instituições financeiras do país.
Essa aquisição foi marcante, representando uma virada na história bancária brasileira. O Bradesco fortaleceu sua presença no mercado, enquanto o antigo Banco Mercantil de São Paulo encontrou uma nova trajetória sob a gestão do Bradesco.
3. Concorrência implacável
A notícia do encerramento das operações de uma famosa empresa multinacional, concorrente de grandes nomes do mercado alimentício como iFood, Uber Eats e McDonald’s, pegou todos de surpresa.
O comunicado, feito pela própria empresa, destacou a implacável concorrência do mercado nacional como o motivo principal da decisão drástica, informou o saipos.
O aplicativo da Glovo permaneceu ativo até 3 de março de 2019, às 23h59. A empresa ainda informou que os entregadores parceiros receberão seus repasses e terão acesso a suporte da empresa.
A empresa iniciou suas operações em 2018, oferecendo serviços de entrega variados, indo de restaurantes a compras de mercado. A expansão para 50 cidades no Brasil, planejada para o ano seguinte, foi interrompida abruptamente, marcando o fim da empresa espanhola no país.