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3 lojas de shoppings lutam contra falência e uma delas é rival da Zara

3 queridinhas dos Shoppings lutam para sobreviver e escapar da falência, incluindo rival da Zara (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Zara)

3 queridinhas dos Shoppings lutam para sobreviver e escapar da falência, incluindo rival da Zara (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Zara)

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Principais marcas dos shoppings, inclusive uma rival da Zara, atravessam cenário crítico e lutam para conseguir escapar da falência

De 2022 para cá, uma série de lojas queridinhas dos shoppings estão tendo que lidar com fechamento de portas, encerramento de serviços e até mesmo desfechos mais trágicos, com a temida falência.

Inclusive, essa onda crítica abala até mesmo os grandes nomes, dentre elas uma rival da Zara; Veja lista abaixo:

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Veja abaixo todos os detalhes de cada uma delas:

1- Polishop:

A Polishop é considerada uma das maiores varejistas brasileiras. Fundada ainda em 1999, por João Appolinário, ela se consolidou nos principais shoppings do país.

Infelizmente, de acordo com o Valor Econômico, a mesma atravessa uma crise desde 2022.

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Tanto é que os sócios precisaram injetar recursos para equilibrar a estrutura de capital e de um ano e meio para cá, dezenas de lojas deficitárias já tiveram suas portas fechadas.

De acordo com o portal ‘R7’, como uma tentativa de reestruturação, a empresa decidiu reduzir o número de lojas físicas abertas, caindo de 280 para apenas 122, resultando em uma redução de 158 unidades.

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Ainda no ano de 2023, shoppings de empresas como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls iniciaram ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a rede por conta de atrasos no pagamento de aluguéis.

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Bens penhorados

Appolinário ainda enfrentou a penhora de alguns de seus valiosos bens pessoais, como suas 2 lanchas e uma motocicleta Harley-Davidson.

Medidas essas que foram tomadas para saldar uma dívida relacionada ao aluguel de um espaço no shopping Tietê Plaza, em São Paulo, cobrada pela Marfim Empreendimentos Imobiliários.

A cobrança, que chega a R$ 351,7 mil, veio à tona com exclusividade pela equipe do colunista Rogério Gentile, do UOL, como podem ver no vídeo abaixo:

Em maio de 2024, a Polishop, com o nome Polimportentrou com pedido de recuperação judicial para tentar conseguir escapar da falência.

De acordo com o portal Exame, a sua dívida atual está na casa dos 300 milhões, mais precisamente a quantia de 352,1 milhões de reais.

No dia 20 de maio de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o seu pedido de recuperação judicial, conforme exposto pelo portal G1.

Assim, execuções, arrestos, penhoras e constrições contra a empresa ficam suspensos por 180 dias.

Alegações:

Segundo declarações de Appolinário, divulgadas pelo Portal Terra, as dificuldades financeiras enfrentadas pela companhia se devem à:

Vale dizer que atualmente, a Polishop possui apenas 49 lojas físicas abertas em shoppings.

4- Americanas:

Conforme expresso nos tópicos, a Americanas teve um R$ 40 bilhões exposto a todos os brasileiros, logo no primeiro semestre de 2023.

Desde então, a Americanas luta para se manter. Após a aprovação de seu plano de recuperação judicial, a varejista teve que assinar um acordo com 57% dos credores quirografários (instituições financeiras).

Esse percentual foi alcançado após o entendimento com o Banco Safra, uma das instituições financeiras mais reticentes, que assinou o acordo de adesão ao plano, o que posteriormente juntou ao:

Comunicado

Com a recuperação aprovada, a execução das dívidas foi suspensa fazendo com que a varejista ganhasse mais tempo para renegociar suas dívidas.

Entre janeiro a setembro de 2023, a Americanas fechou cerca de 99 lojas deficitárias.

Em comunicado oficial, a empresa afirmou na época a seguinte situação:

A gente considera superada a fase mais crítica pela qual a Americanas passou, porém tem muito trabalho adiante até que a gente volte consistentemente a gerar resultados operacionais”.

Demissões

De acordo com o portal Metrópoles, entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, a Americanas demitiu cerca de 10.435 funcionários, quase 1/4 de sua equipe, e já contabilizou cerca de 132 lojas fechadas.

O quadro de trabalhadores sob regime de CLT passou de 43.123 pessoas, em janeiro de 2023, para 32.248, no mesmo mês em 2024, o que corresponde a um corte de 13.875 empregados.

Em 18 de fevereiro de 2024, segundo o dado mais recente disponível, esse número passou para 32.688 colaboradores, e o balanço de demissões caiu para 10.435.

A Americanas ainda permanece em fase de recuperação judicial e, apesar de ainda lutar com a ameaça da falência, os números foram um tanto animadores.

Conforme a InfoMoney, ela encerrou o mês de março de 2024 com caixa disponível final R$ 1,356 bilhão, 23% maior que o registrado no mês anterior, de R$ 1,099 bilhão.

As informações constam do relatório de atividades mensais da companhia divulgado pelos administradores judiciais.

Segundo o documento, a dívida da empresa em março de 2024 se encontrava na casa dos R$ 21,271 bilhões.

Mas, apesar da crise, em março de 2024, a Americanas contratou 112 pessoas jurídicas que disponibilizaram 1.433 colaboradores para as atividades operacionais especificamente para

5- SideWalk

Por fim temos a Sidewalk, conceituada loja de roupas voltada ao público masculino e feminino, vista como uma das rivais da Zara.

Sua identidade está no jeito urbano e ao mesmo tempo aventureiro. Fundado ainda no ano de 1982, o Grupo Sidewalk é composto também pelas companhias Canroo e Multside.

Terror da falência 

De acordo com o portal MSN, ela pediu pela recuperação judicial no último dia 05 de agosto de 2024, a fim de sanar suas dívidas, que já estão na casa dos R$ 25,5 milhões.

Além da crise causada pela pandemia da COVID-19, os altos preços dos aluguéis dos shoppings e as mudanças climáticas foram apontados pela rede como os fatores da crise.

Afinal de contas, as peças tem como foco principal os dias mais frios do inverno. O processo está correndo pela 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP).

Negociações

Conforme apurado pelo Estadão/Broadcast, o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo:

“Existiram tentativas de negociação, mas o perfil dos credores nas negociações acabou inviabilizando a tentativa de seguirem um projeto de recuperação extrajudicial” – Conforme dito por uma fonte exclusiva do Estadão Broadcast.

Na petição inicial, foi apontado que nos últimos 12 meses, houve uma queda de 15% nas vendas da SideWalk, que como mencionamos acima “dependem das temperaturas frias”.

Além disso, ela também enfrenta o aumento do consumo via marketplaces, cujos quais ajudaram a dificultar a saúde da empresa, conforme dito pelo próprio grupo.

Esse processo de recuperação judicial envolve 21 unidades, além de outras 12 em fase de fechamento. A marca ainda conta ainda com 20 franquias que não integram o processo.

Ao procurar uma declaração mais explícita da marca sobre esse fato, a mesma não foi encontrada. Lembrando que o espaço permanece aberto caso assim lhe for conveniente dar a sua versão dos fatos.

Credores da SideWalk?

Ainda de acordo com o portal, para a Justiça, o grupo pediu pela antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz. Além disso, foi solicitado a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Entre os fornecedores com quem a empresa tem débitos em aberto, o grupo cita Claro, Telefônica Brasil (dona da Vivo), America Net, Vogel, Terra, Telesp, Eletropaulo e Linx.

Por que o varejo está em crise?

De acordo com o portal Metrópoles, muitos fatores podem contribuir para essa crise que afeta o varejo geral, como:

Segundo Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), quando se trata de supermercados, o maior desafio foi o crescimento do atacarejo.

Conclusões finais:

Em suma, o cenário varejista brasileiro enfrenta um momento desafiador, com grandes redes e marcas populares em shoppings lutando para se manterem relevantes diante de crises financeiras e estruturais.

A Polishop, Americanas e Sidewalk são exemplos de como os fatores como a pandemia, concorrência acirrada, dificuldades na adaptação e o novo comportamento de consumo impactam na economia.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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