Investidores estão deixando cada vez mais a poupança de lado quando o assunto é deixar o dinheiro render
Se você está começando a pensar em investir e conhece só a poupança, saiba que há oportunidades de baixo risco, como a caderneta, que jorram muito mais dinheiro …
Mas apesar de ser extremamente popular, investir em poupanças de bancos como Itaú, Caixa, entre outros tem sido visto apenas como deixar o dinheiro parado na conta-corrente.
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Ainda mais após a chegada desses novos investimentos de fácil acesso …
Contra fatos, não há argumentos …
Inclusive, vale dizer que o Banco Central identificou uma redução expressiva da caderneta de poupança e essa situação foi desencadeada pela preferência em massa desses mesmos correntistas em aplicações mais rentáveis
Com isso, a debandada da boa e velha poupança tem sido cada vez mais frequente, mesmo entre aqueles que possuem valores consideráveis aplicado na mesma como o de R$5 mil.
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Fuga em massa
No entanto, de acordo com o portal O Globo, essa avaliação dentro do Banco Central é de que essa “fuga em massa da poupança” deva continuar, especialmente considerando que os bancos têm feito uma abordagem mais incisiva aos poupadores conforme recebem informações via Open Finance*.
Tal análise consta do Relatório de Estabilidade Financeira (REF), publicado ainda no dia 23 de abril de 2024.
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Desde o ano de 2021, a poupança tem registrado forte retirada de recursos. O saldo passou de R$ 1,035 trilhão no fim de 2020 para R$ 983 bilhões no final de 2023.
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O estudo sobre a poupança analisou os dados de 2022, quando a caderneta teve saque líquido recorde de R$ 103,24 bilhões.
Essas análises foram realizadas a partir de dados de mais de 57 milhões de indivíduos recebidos dos cinco maiores bancos do Brasil com saldo de pelo menos R$ 500,00 na caderneta de poupança, o que representa 89% do estoque total da caderneta de poupança em dezembro de 2021 e 2022.
Nessa amostra, 29,5 milhões de indivíduos sacaram dessas contas o total de quase R$ 279 bilhões e aportaram aproximadamente R$ 201 bilhões em outros ativos financeiros.
Quais são os investimentos mais rentáveis que a poupança?
Conheça abaixo 3 dos melhores investimentos que são bem melhores que a poupança:
1-Tesouro Direto
O Tesouro Direto, que nada mais é que uma plataforma de negociação dos títulos de dívida pública do governo federal, ganha cada vez mais adeptos por ser uma opção muito mais rentável do que a poupança, sobretudo nos últimos anos.
De acordo com o Blog Genials, os títulos públicos disponíveis na plataforma do Tesouro Direto que rendem aproximadamente 10% ao ano, ou seja, pelo menos o dobro do que rende a poupança e bem superior à inflação.
Já o Tesouro IPCA+, se trata de um dos títulos públicos mais atrativos do Tesouro Direto e rende mais do que a poupança por ter uma taxa prefixada e ainda contar com a variação do IPCA, a inflação oficial do Brasil.
Portanto, no caso do Tesouro IPCA+ já é certo que o seu dinheiro renderá mais que a inflação.
Quanto à segurança dos títulos públicos do Tesouro Direto não há argumentos contrários.
São considerados os investimentos mais seguros do mercado porque o emissor, no caso, é o próprio governo.
O poder público é tido pelo mercado financeiro como bom pagador e, por isso, os títulos públicos são até mais seguros do que a poupança.
2-CDBs
Os CDBs são títulos de dívida emitidos por bancos, por meio deles, o investidor empresta dinheiro para o banco financiar suas atividades em troca de uma remuneração.
É a mesma lógica do Tesouro Direto, no qual o governo é o tomador de empréstimos e os cidadãos são os beneficiários dos rendimentos.
Os CDBs são ótimos substitutos da poupança porque a maioria deles tem liquidez diária, podendo ser resgatados a qualquer momento.
Diferente da liquidez mensal da poupança, os CDBs remuneram proporcionalmente, não importa se você investiu em um dia e, no próximo, já resgatar.
Certamente, o valor será corrigido, mesmo que minimamente.
Em bancos médios, por exemplo é possível encontrar rentabilidades de mais de 100% do CDI.
Quanto à segurança, os CDBs têm a mesma garantia da poupança: o Fundo Garantidor de Créditos – FGC, para aplicações de até 250 mil reais por CPF e por instituição financeira
Essa garantia permite ao investidor buscar rentabilidades maiores em bancos de menor porte, que costumam oferecer remunerações mais vantajosas, pois caso o emissor quebre e dê um calote, o FGC garante a quantia aplicada.
O valor do investimento inicial varia de acordo com cada CDB, mas há títulos para investidores de todos os níveis.
3-Fundos de renda fixa
Por fim temos o fundos de renda fixa que, além de você não precisar gerir, há uma junção dos papéis mencionados, como CDB e títulos públicos.
Ou seja, seu dinheiro estará em aplicações mais rentáveis que a poupança e de forma diversificada, diminuindo os riscos e ajustando a rentabilidade.
Há fundos que ultrapassam de 100% do CDI, porém deve-se observar que os fundos aceitam aportes mínimos de pelo menos R$ 100, o que acaba sendo vantajoso para um investidor que esteja iniciando.
MAS ATENÇÃO! Para ter essa gestão profissional tem um custo: a chamada taxa de administração.
É importante avaliar e verificar se ela não é muito alta para que não reduza demais a rentabilidade e torne o fundo desvantajoso comparando com a poupança.
Especialistas do mercado recomendam que ela não ultrapasse de 1% ao ano.
Os custos aumentam por que há cobrança de IOF para aplicações de prazo inferior a 30 dias e Imposto de Renda sobre os rendimentos
Quanto ao risco, os investidores só estão expostos ao risco das aplicações nas quais o fundo investe porque, caso as gestoras dos fundos quebrem, é possível migrar para outro fundo.