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Demissões, fechamento e fim das fritas: 3 viradas fazem McDonald’s afundar em país
15/10/2024 às 4h00
O McDonald’s, uma das maiores redes de fast food, está afundando após uma série de acontecimentos gerados por uma crise instaurada em país
Uma grande crise se instaurou e está afundando o setor de fast-food com força em toda a América do Norte, em especial as redes do McDonald’s, após 3 viradas encavaladas causando um verdadeiro colapso em uma gigante da indústria.
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Trata-se da Lamb Weston, o maior produtor de batatas fritas congeladas da América do Norte que de acordo com o portal InfoMoney :
- Anunciou o fechamento de uma de suas plantas e a demissão de 428 funcionários, o que representa 4% de sua força de trabalho.
- As razões é que a empresa, cuja qual também fornece batatas fritas ao McDonald’s, enfrenta uma desaceleração significativa na demanda.
- Como muitos sabem, as batatas fritas são um dos maiores carros-chefes das redes, mas uma mudança de consumo acabou contribuindo para o colapso.
Entenda os fatos:
Apenas para nível de conhecimento, a Lamb Weston, produz cerca de 250 milhões de libras em batatas fritas congeladas por ano.
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Porém a produção deu uma forte reduzida após sua planta em Connell, Washington, iniciar o encerramento e a demissão de cerca de 4% de sua equipe.
Com a queda de fornecimento de batatas, o tráfego em cadeias de fast-food caiu 3% no primeiro trimestre fiscal de 2024, enquanto o tráfego geral de restaurantes caiu 2%.
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De todas as redes, o McDonald’s foi um dos que mais impactaram. Afinal de contas, ele representa 13% das vendas da Lamb Weston e, consequentemente, viu suas vendas em lojas comparáveis caírem 1% no último trimestre.
Isso somado às mudanças de comportamento dos consumidores, cujos quais estão cada vez mais priorizando refeições caseiras e buscando alternativas mais baratas.
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Ao mesmo tempo, uma guerra de preços entre as grandes cadeias, como o combo de $5 do McDonald’s e as promoções das demais rivais, não têm surtido o efeito desejado para os fornecedores de batatas, como podem ver no vídeo abaixo:
Em contrapartida, clientes estão optando por porções menores de fritas para reduzir gastos, fazendo elas praticamente terem um fim no seu radar de consumo, o que afeta diretamente os volumes de vendas da Lamb Weston.
Fritas como termômetro …
Em entrevista ao portal CNBC, o Tom Werner, CEO da Lamb Weston, explicou que as batatas fritas podem servir como um termômetro econômico.
Afinal de contas, quando os consumidores passam por problemas financeiros, os gastos com o supérfluo acabam colocando os gastos com fast-food e restaurantes em primeiro lugar de corte.
Em 2022, a taxa de adesão das fritas aumentou para 24%, em comparação com 22% antes da pandemia.
No entanto, a persistente desaceleração do setor de fast-food continua a desafiar tanto a Lamb Weston quanto o McDonald’s.
A inflação nos preços de cardápios transformou o fast-food em um “luxo” para muitos consumidores, o que faz com que, embora o McDonald’s e outras marcas líderes ainda sejam atraentes, os consumidores estejam gastando menos.
Chris Kempczinski, CEO do McDonald’s, destacou que a preferência por refeições caseiras está aumentando, o que impacta diretamente a demanda por fritas congeladas.
O setor de fast-food está ameaçado na América do norte?
Apesar do cenário negativo, especialistas acreditam que a crise do fast-food pode ser temporária.
Ainda de acordo com o InfoMoney, Stephen Zagor, consultor de restaurantes e professor da Columbia Business School, sugere que, com a diminuição da inflação, o McDonald’s deve recuperar seu ritmo de crescimento: “Vai ser um pequeno deslize… Eles sempre voltam.”
Enquanto isso, a Lamb Weston busca expandir suas parcerias e se adaptar ao ambiente competitivo, esperando que o setor volte a aquecer em 2025.
Conclusão
- A crise no setor de fast-food, agravada pela desaceleração na demanda por batatas fritas, afeta diretamente gigantes como McDonald’s e seus fornecedores, como a Lamb Weston.
- Com o aumento da inflação e mudanças no comportamento do consumidor, o fast-food deixou de ser uma opção acessível para muitos, impactando negativamente as vendas.
- Embora especialistas prevejam uma recuperação, o cenário atual desafia a resiliência dessas marcas, que buscam se adaptar para superar esse período turbulento
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.