Supermercado gigante do Mato Grosso, tão popular quanto o Atacadão, decreta falência em meio a crise econômica e dívidas milionárias
O setor de varejo no Brasil enfrenta um cenário econômico desafiador, marcado pela alta da inflação, queda no poder de compra e dificuldades de recuperação pós-pandemia.
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Em meio a um ambiente de incertezas e crescente competição, muitas varejistas brasileiras estão lutando para se manterem rentáveis.
Desse modo, empresas como o Grupo Modelo, que atuava em Mato Grosso, são exemplos do impacto devastador dessas dificuldades.
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Isso porque, segundo o TMA Brasil, após anos tentando se recuperar financeiramente, o grupo não conseguiu evitar a falência em 2024.
Ao comparar o Grupo Modelo com o Atacadão, uma das maiores redes de atacarejo do Brasil, é possível observar como a escala e a capacidade de gestão financeira fazem diferença em tempos de crise.
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A queda do Grupo Modelo
O grupo enfrentava um passivo de aproximadamente R$ 315 milhões, somando dívidas com credores e funcionários. Essa carga financeira tornou inviável a continuidade das operações.
Além disso, a empresa estava sem capital de giro, essencial para manter o fluxo de operações diárias, incluindo o pagamento de fornecedores e a reposição de estoque.
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Desse modo, a tentativa de recuperação judicial, que contou com o apoio do Banco Safra, mostrou-se ineficaz.
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Mesmo com a intenção inicial de salvar o grupo, os credores, incluindo o Banco Safra, acabaram apoiando o pedido de falência.
Vale ressaltar que desde 2013, o Grupo Modelo fechou várias de suas lojas, incluindo supermercados, atacarejos, farmácias e restaurantes. Esse movimento reduziu a capacidade de gerar receita e sustentação financeira.
Com isso, a pressão dos credores foi determinante, especialmente após a falta de resultados na recuperação judicial.
A insistência do Banco Safra em pedir a falência reflete a perda de confiança na viabilidade da empresa.
Contudo, o cenário competitivo no setor de varejo, combinado com condições econômicas adversas, dificultou a sobrevivência de empresas como o Grupo Modelo, que enfrentavam maior concorrência e demanda reduzida.
Esses fatores, somados ao longo dos anos, resultaram na situação de insolvência que levou o Grupo Modelo a recorrer à autofalência e, finalmente, à decretação de falência pela Justiça no dia 29 de agosto.
Quais outros supermercados que faliram no Brasil?
Algumas varejistas que já fecharam ou estão em crise são:
- Lojas Arapuã: Fechou em 2002 devido à crise financeira
- Lojas Disapel: Faliu nos anos 2000
- Ultralar: Fechou devido à crise financeira e à priorização de outros negócios do grupo
- Dia: A operação brasileira foi vendida para a MAM Asset Management, gestora de ativos brasileira do Banco Master.
- Mais Comércio de Produtos Alimentício Ltda: A empresa foi decretada em falência
Contudo, confira as demais falências de varejistas brasileiras e suas trajetórias com o TV Foco!
Conclusões finais
Em síntese, a falência do Grupo Modelo é o resultado de uma série de fatores que se acumularam ao longo do tempo, tornando inviável sua continuidade no mercado.
A crescente dívida, a falta de capital de giro e o fechamento progressivo das lojas revelam um quadro de dificuldades financeiras que a recuperação judicial não conseguiu reverter.
Somado a isso, a pressão dos credores e a intensa competitividade no setor varejista apenas agravaram a situação.
Assim, demonstrando como a falta de sustentação financeira e a ausência de soluções eficazes podem levar empresas regionais ao colapso.
Contudo, o caso do Grupo Modelo reforça a importância de uma gestão financeira robusta e da capacidade de adaptação para sobreviver em um cenário econômico desafiador e competitivo.