Um plano de saúde gigantesco, rival da Unimed, decretou fim de serviço deixando mais de 35 mil beneficiários no chão com a falência da empresa de saúde decretada
Gerir um negócio não é nem de longe uma simples tarefa, isso porque uma série de fatores podem levar um empreendimento a ruir. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de um plano de saúde gigantesco, rival da Unimed, que deixou mais de 35 mil de beneficiários na mão e sem convênio. A seguir, confira mais detalhes sobre o assunto.
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No Brasil, possuímos um Sistema Único de Saúde (SUS), que oferta serviços de saúde de forma gratuita, indo de simples atendimentos a transplantes de órgãos. No entanto, devido à alta demanda e filas extensas, possuir um plano de saúde é uma opção muito viável aqueles que têm condições. Contudo, um rival da Unimed acabou deixando milhares na mão.
Segundo o portal ‘Estado de Minas’, o plano de saúde All Saúde decretou falência ainda em 2017, deixando mais de 35 mil clientes na mão, sendo 80% deles idosos acima de 60 anos. No entanto, o processo desse fim de serviço cravado pelo convênio se arrasta até os dias de hoje, causando grandes divergências entre seus credores, trabalhadores e clientes.
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Isso devido à falta de transparência das administrações judiciais, o que leva parte dos credores a dizer que “as falências estejam sendo proteladas para manter vencimentos recebidos da massa falida e controle sobre ativos arrecadados”. Segundo a fonte, existem casos de décadas em processo se arrastando há mais de 29 anos devido a desvios de ativos de massa falida, como o da Construtora Marialva.
Os mesmos escritórios que atuam no caso da Construtora Marialva, que se arrasta há anos, atua no processo da All Saúde, e de mais dezenas de casos de falências. O processo do plano de saúde vem correndo há 7 anos, desde 2017. Os advogados apuraram cerca de 539 ações, sendo a maioria no sistema eletrônico Projudi-MG, com 242 ações, e 99 no Tribunal Regional do Trabalho (TRT3).
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A saída da All Saúde do mercado ocorreu devido a irregularidades econômico-financeiras. Além de assistenciais e administrativas graves, identificadas pela Agência Nacional de Saúde (ANS), as quais comprometiam a prestação de assistência aos consumidores. A agência decretou a portabilidade extraordinária dos usuários, possibilitando a mudança de plano sem a necessidade de cumprir novos períodos de carência.
A interrupção dos serviços do plano de saúde foi de forma brusca, onde não houve uma prévia comunicação com os seus clientes. Sendo assim, milhares ficaram na mão e tiveram até beneficiários que ficaram sabendo da ruína da empresa por terceiros. Bom, como o processo se arrasta até agora em 2024, vale destacar que ainda existe quem não recebeu pelos danos morais sofridos pelo convênio.
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Quantas unidades da Unimed tem no Brasil atualmente?
Por se tratar de uma cooperativa, o Sistema Unimed está presente em 84% do território nacional, formado por mais de 345 cooperativas médicas, 116 mil médicos cooperados e 17 milhões de clientes. Essas informações são do site oficial da empresa. Ela é uma das principais no seguimento de vendas de planos de saúde.
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