A compra colossal da Heineken ao virar dona de 2 rivais gigantes
Sem sombra de dúvidas, a Heineken se consolidou no mercado brasileiro e é considerada uma das marcas de cervejas mais famosas do país.
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Ocorre que demissões em massa e pequenas empresas fechando as portas de um lado e uma gigante estrangeira abocanhando uma fatia considerável do rentável mercado de cervejas no país do outro, são ilustrativas do sentido da crise econômica: Sofrimento a muitos trabalhadores e lucros estratosféricos para poucos milionários.
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Esse é o capitalismo e, na medida em que a crise avança, casos como esses serão cada vez mais frequentes, principalmente depois da pandemia da Covid-19.
Porém, antes mesmo disso a Heineken já mirava uma fatia considerável do mercado de cervejas, aniquilando a Ambev que é a número 1 no setor.
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A compra colossal da Heineken foi da fabricante Brasil Kirin, sendo assim se tornou a segunda maior empresa de cerveja no Brasil, ficando atrás apenas da Ambev, subsidiária da AB InBev, líder mundial na produção de cervejas.
O negócio foi concretizado em um acordo no valor de €664 milhões, aproximadamente R$2,2 bilhões de reais, junto à empresa japonesa Kirin Holdings Company.
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Os produtos da Brasil Kirin, incluindo as cervejas Schin e Devassa, passaram a fazer parte do portfólio da marca holandesa. A empresa operava 12 fábricas com uma rede de vendas e distribuição próprias de produtos.
A Heineken viu a aquisição como uma oportunidade de expandir sua participação nos mercados do Norte e Nordeste do Brasil e aniquilar a Ambev no país de acordo com informações do portal UOL.
A transação, que foi sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), foi considerada pela Heineken como um passo significativo para transformar suas operações no Brasil.
QUAL FOI A OUTRA COMPRA COLOSSAL DA HEINEKEN?
O país é o terceiro maior mercado global de produção de cervejas, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Além da cerveja que leva o nome da marca, a Heineken também possui em seu portfólio as marcas Kaiser, Sol e Bavaria.
A cervejaria Heineken adquiriu essas marcas através do Fomento Económico Mexicano SAB de CV, ou Femsa, que era dona da Kaiser, Sol e Bavaria no Brasil de acordo com informações do portal Gazeta do Povo.
A compra foi feita em 2010 por meio de uma transação avaliada em US$ 7,6 bilhões que aumentou a atuação da empresa na América Latina, principalmente no país.