A pandemia da Covid-19 acabou afetando a economia do Brasil e várias empresas sucumbiram à crise financeira. Tanto que falaremos de 4 lojas de shoppings
Em tempos onde a diversidade de empresas no mercado está cada vez mais comum, vários motivos podem levar os negócios ao fim. Assim, podemos citar a pandemia da Covid-19 que acabou prejudicando a economia do Brasil, sendo um dos setores mais atingidos o varejista. Tanto que falaremos a respeito de uma situação difícil enfrentada por 4 lojas de shoppings no Brasil que estão à beira da falência.
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Várias lojas imensas acabaram enfrentando essa dificuldade financeira e estiveram à beira da falência. Isso porque as restrições impostas pelo Governo Federal para impedir que o vírus circulasse afetou inúmeros negócios. Cabe lembrar que 4 lojas amadas de shoppings passaram por essa triste realidade e se afundaram em uma crise sem precedentes.
Amaro
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No dia 28 de março de 2023, a Amaro, icônica marca de roupas, também teve seu pedido de recuperação judicial atendido depois de acumular dívidas. A empresa tem uma conta milionária que chega a R$ 244,6 milhões. O mesmo foi protocolado um pouco antes, no dia (22) de março, pela 3º Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo.
De acordo com a Forbes, a Amaro alegou no pedido de recuperação que o setor de varejo, em geral, vem sofrendo com a alta da taxa de juros e a volatilidade do câmbio, o que gerou um aumento considerável de seu passivo nos últimos anos. No, restou à empresa reduzir os gastos, priorizando despesas operacionais que são essenciais.
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Livraria Cultura
A loja amada dos shoppings vivia uma crise desde 2015. Porém, em fevereiro de 2023, segundo o portal G1, a Justiça de São Paulo decretou a falência da empresa. Na época de entrada de recuperação judicial, a livraria alegava estar em crise econômico-financeira e dívidas de R$ 285,4 milhões, desde o ano de 2018, sendo a maior parte com fornecedores e bancos.
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A Livraria Cultura ainda conquistou uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender sua falência. Dessa forma, no dia 30 de junho de 2023, foram tomadas as medidas para retomar o funcionamento das livrarias. Vale dizer que a mesma permanece aberta, até então. Apesar disso, a rede segue enfrentando dificuldades para se manter funcionando.
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Ainda segundo o G1, a rede confirmou no último dia 28 de maio, a abertura de duas lojas em São Paulo, com início de funcionamento previsto para agosto de 2024.
Marisa
Em 2023, a Marisa esteve nesse difícil situação. Segundo o portal UOL, durante esse período, a loja enfrentou ao menos 10 ações de despejo relacionadas à inadimplência em contratos de aluguel. Conforme informações divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, o montante total das ações referente aos aluguéis atrasados chegou na faixa de R$ 10,1 milhões.
Além disso, a Marisa enfrentou três pedidos de falência, partindo de credores, cujas dívidas somadas chegavam no valor de aproximadamente R$ 800 mil. Por meio de comunicado, divulgado ainda em maio de 2023, a empresa afirmou que estava em “rota de ajuste”. A loja ainda afirmou que possuía “números positivos na operação de varejo, notadamente na receita e margem bruta”.
Starbucks
No fim de 2023, a Starbucks, queridinha dos shoppings, sofreu o despejo da unidade localizada no Boulevard Shopping, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH. Segundo o Correio de Minas, o fato se deu em novembro de 2023, cuja decisão partiu do juiz Eduardo Veloso Lago, da 25ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. Ainda em outubro do dito ano, mais precisamente no dia (31), sua controladora, a SouthRock, havia entrado com um pedido de recuperação judicial.
De acordo com a determinação judicial, a razão do despejo é a falta de pagamento de três meses de aluguel e, a empresa recebeu 15 dias para desocupar o imóvel sob pena de desalojamento compulsório. O juiz ainda fixou o pagamento de caução no valor de três aluguéis vigentes, o que deveria ser depositada no prazo de cinco dias. A SouthRock ainda se encontra em recuperação judicial e, agora em março, também adicionou a Subway no processo.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.