Pode matar você: 4 produtos, que as mulheres amam usar nos cabelos, retirados às pressas pela ANVISA

ANVISA determinou proibição contra 4 produtos que mulheres amam usar no cabelo

E produtos amados pela maioria das mulheres quando falamos em estética capilar acabaram tomando severa proibição após grave constatação e até mesmo risco de vida.

Isso porque em meados de agosto deste ano de 2023, a Proteste, associação de consumidores da América Latina, divulgou os resultados da pesquisa de qualidade de 12 lotes de escovas progressivas.

Vale mencionar que esse tipo de escova é muito procurado pois as mesmas oferecem praticidade, uma vez que elas prometem um liso duradouro e prático.

Mas 9 desses produtos foram reprovados por falta de segurança. Sete apresentaram elevadas taxas de formol, o que coloca em risco não só a saúde dos fios, mas de todo o organismo e dependendo dos casos pode até matar.

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Beleza que mata!

O formol, componente conhecido de quem faz escova progressiva, é uma substância proibida pela ANVISA por ser tóxica e provocar diversos danos à saúde, como câncer. Inclusive o órgão recebe dezenas de denúncias de marcas de cosméticos que infringem a norma.

Segundo a farmacêutica Maira Jardim, quando usado de forma indevida, o elemento causa:

• Queda de cabelo
• Irritação na pele
• Vermelhidão
• Dor e queimaduras

Porém os problemas podem ser muito mais GRAVES e LETAIS! Conforme alerta Jefferson Luiz Gross, cirurgião oncológico, caso o componente químico seja inalado, ele afeta a garganta, nariz, traqueia e brônquios, ocasionando dificuldade de respiração e bronquite.

De acordo com a Anvisa, em altas concentrações, o formol pode danificar a visão de forma irreversível. E quando inalado aos montes, sua intoxicação pode ser fatal.

Ao entrar em contato com células saudáveis, ele desencadeia mutações que às vezes levam a anomalias pra lá de perigosas.

Por isso é tão importante verificar se o produto está devidamente registrado na Anvisa.

Lista dos proibidos

Pois é, dentro dessa perspectiva, 4 lotes foram retirados às pressas, por ordem judicial, sob pena de multa diária para as empresas caso as mesmas descumprissem o decreto.

Dos lotes das 12 marcas avaliadas, sete apresentaram a concentração de formol além da permitida (0,2%):

• Fox (Gloss)
• G. Hair (Fórmula Original Alemã)
• G. Hair (Marroquina)
• Madamelis (Ultimate)
• Maria Escandalosa (Bonequinha
• Portier (Exclusive)
• Zap (Me Leva Black)

Além disso, em cinco desses lotes, a substância nem se encontrava citada no rótulo como foi o caso da:

• Fox (Gloss)
• G. Hair (Fórmula Original Alemã)
• Maria Escandalosa (Bonequinha)
• Portier (Exclusive)
• Zap (Me Leva Black).

As concentrações variaram entre 37 (G. Hair – Marroquina) e 58 vezes (Portier Exclusive) a mais do que o definido em lei, o que significa que tiveram como resultados 7,38% e 11,64%, respectivamente.

Conforme mencionamos, o uso de formol nesses produtos é infração sanitária (adulteração ou falsificação), o que pode ser considerado um grave risco à saúde pública.

Vale mencionar que as  informações contidas nos rótulos são fundamentais para que tanto o consumidor quanto os profissionais conheçam mais sobre os produtos.

E, diante de todos os resultados alarmantes sobre a segurança desses produtos comumente vendidos como escovas progressivas, fica o alerta de que eles precisam de maior fiscalização no mercado.

Afinal de contas, se tratando de consumidores, é muito provável que eles não consigam  identificar se, realmente, não trazem malefícios à sua saúde, apenas observando as informações citadas na rotulagem que tem em mãos.

Qual caso mais chocante de morte por uso de formol em progressiva?

Os casos de morte por uso de progressivas são diversos. Entre os anos de 2018 a 2019 muitos casos foram surgindo e foram expostos nos principais noticiários como: O Globo, Estadão, G1 entre outros.

Um dos casos mais chocantes foi de uma mulher de 31 anos, que morreu depois de fazer uma escova progressiva em um salão em Ilha Solteira, no interior de São Paulo.

Lidiane Ferreira dos Santos, nome da vítima, fez o procedimento no dia 06 de dezembro de 2019. Após uma reação alérgica e precisou ser internada.

Os primeiros sinais do problema foram coceira na cabeça, queimação pelo corpo, irritação na pele e falta de ar.

Depois de passar mais de uma semana no hospital, Lidiane teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.

De acordo com o portal UOL, o caso reacendeu a discussão da necessidade de uma maior fiscalização em salões e postos de vendas desses produtos.

É muito bom poder se cuidar e se sentir bem, porém é  preciso manter o alerta e evitar fazer uso de produtos não permitidos para que você não vire mais uma vítima da “beleza a qualquer custo” …