GRAVE
À beira da falência e dívida de R$ 650 milhões: 4 shoppings gigantes do Brasil pedem socorro na Justiça
28/04/2024 às 23h15
4 shoppings pediram socorro na Justiça
Existe uma série de fatores que levam as empresas a quebrar. Isso inclui a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, entre outras questões. Nessa matéria, por exemplo, falaremos de quatro shoppings do Brasil que estão à beira da falência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Estamos falando a respeito do processo de recuperação judicial do PCS Shoppings (Portfólio Centro-Sul Participações). O grupo é dono de 4 empreendimentos nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Segundo o portal Poder 360, o processo foi aprovado em setembro de 2023.
Na ocasião, eles entraram com uma petição inicial, alegando uma dívida no total de R$ 650 milhões. A dívida tem várias origens. R$ 125,6 milhões se referem a dívidas trabalhistas, dívidas sem garantias e com empresas micro e pequenas. Os outros R$ 500 milhões se referem a uma alienação fiduciária.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo o portal Valor Econômico, o Bradesco, por ser o principal credor, tem direito à propriedade dos bens em caso de inadimplência, através de um acordo chamado alienação fiduciária. O grupo pediu recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, no dia 7 de agosto.
Entretanto, só teve o pedido deferido após o Bradesco pedir para assumir a propriedade dos imóveis. O banco tem a possibilidade de assumir as unidades. Os quatro empreendimentos estavam em um dos fundos do Pátria, cujos ativos foram vendidos em meio ao prejuízo financeiro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os pedidos de recuperação judicial envolvem: Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista (SP), Via Vale Shopping Center, em Taubaté (SP), Lages Shopping Center, em Lages (SC), e o Via Café Shopping Center, em Varginha (MG). Vale lembrar que a empresa dona dos shoppings se explicou.
O grupo falou em “desequilíbrio da estrutura de capital, aumento da inadimplência de aluguel, vacância das lojas e queda de receitas” e disseram que a Covid-1 “não apenas prejudicou o crescimento global, como desencadeou a maior recessão econômica desde a Grande Depressão de 1929”.
LEIA TAMBÉM:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Prateleiras vazias e dívida impagável: Marca n°1 das donas de casa tem falência destruidora em país
● Falência e 30 mil funcionários na rua: Maior varejista, nº1 dos eletros, tem fim decadente em país
● Calote de R$ 60BI: O anúncio de Tralli ao parar JH com falência de banco n°1 e confirmar venda à maior rival
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
Autor(a):
Kelly Araújo
Eu sou Kelly Araújo, formada em Biologia pelo IFCE e atualmente estudo Engenharia de Produção Civil na mesma instituição. Escrevo sobre televisão e o universo dos famosos desde o ano de 2014. Sou apaixonada por falar sobre os bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos nas redes sociais e amo assistir um reality show de confinamento. Minhas redes são: Email: [email protected]