Essas 5 motos, que marcaram a vida de muitos brasileiros, tomaram “cartão vermelho” e se despediram cedo demais no país
As motos são uma das maiores paixões de muitos brasileiros. Entre tantas marcas e modelos, muitas delas permanecem existindo por gerações no coração de quem adora a vida sob duas rodas.
Mas você sabia que existe 5 modelos que acabaram se despedindo cedo demais do nosso país? Pois é, das marcas mais cobiçadas até as mais populares, elas estão presentes nessa lista de extinção recebendo um “cartão vermelho” efetivo no mercado.
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Cartão vermelho
De acordo com um levantamento feito pelo portal Motoonline, a lista das que receberam “cartão vermelho” segue abaixo com os seguintes nomes:
1 – Yamaha TMax
Se as pequenas scooters caíram na graça do público, o mesmo não pode ser dito sobre as grandes topo de linha. E, embora suas fichas técnicas encantem o consumidor local, os preços elevados acabam muitas vezes comprometendo sua permanência no mercado nacional.
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Isso foi o que aconteceu com a Yamaha TMax. Se recentemente o lançamento da Honda Forza 350 por R$ 47 mil causou alvoroço, imagine quando a ‘T’ chegou custando a “bagatela” de R$ 42.500…
Isso sem contar que o caso ocorreu quase 10 anos atrás! Ou seja, na época, custava quase 60 salários mínimos.
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Tudo bem que era uma referência em conforto e desempenho, com seu motor de dois cilindros em linha e 530cc.
Porém, tomou logo um “cartão vermelho” pelo próprio público, que não se animou tanto em pagar esse valor por uma scooter. Em seus 4 anos no mercado nacional, ela vendeu menos de 400 unidades.
Ou seja, se encontrar ela de segunda mão, saiba que é uma raridade!
2 – Kawasaki D-Tracker X
Atualmente o mercado de modelos ao estilo “supermoto” foipraticamente extinto do Brasil. Poucos ainda lembram desse nicho, assim como apenas alguns se lembram da Kawasaki D-Tracker X.
Como característica das supers ela tinha rodas raiadas de 17 polegadas. Além disso, contava com suspensão dianteira invertida, grande disco de freio de 300 mm e 22 cv graças aos motor de 249 cm³.
Porém, não foi o suficiente para a moto cair no gosto do mercado, que não entendeu a trail com pegada urbana. Ou seja, a D-Tracker ficou por aqui apenas dois anos e emplacou míseras 377 unidades.
Outra raridade …
3 – Suzuki TL 1000S
Imagine uma sport touring com visual agressivo, ao estilo Ducati, e tecnologia de ponta. Você pode estar pensando, “Sucesso” não é mesmo?
Mas saiba que deu muito errado! A Suzuki TL 1000S tinha muitos atributos interessantes, incluindo o poderoso motor de 2 cilindros em V capaz de levar a moto (de apenas 180 kg) até os 250 km/h de velocidade final.
No entanto, não foi o suficiente e a moto acabou não tendo esse sucesso tão esperado. Mesmo ficando 6 anos em produção, vendeu pouquíssimas unidades.
Só para se ter uma vaga ideia, no ano de despedida foram só 6 emplacamentos. Saiu do mercado no ano de 2002, custando cerca de R$ 33 mil (praticamente o preço de uma CBR 600F, também 0km).
4 – Honda Super Hawk
Se a Suzuki TL 1000S não teve sucesso, talvez a sua rival da Honda pode ter tido né? Mas a resposta por incrível que pareça também é não!
A Super Hawk Firestorm –era tão fascinante quanto a concorrente, motor de dois cilindros em V e 110 cv , mas como dizem, deu ruim e acabou não rolando.
A moto Honda apostava até em outras inovações, como garfo e amortecedor HMAS (Honda Multi-Action System). A motocicleta também deu início a novos conceitos, com motor junto do braço oscilante parafusado diretamente.
A novidade durou apenas um ano aqui no país.
5 – Honda Magna 750
Esse modelo chegou até esbanjar versões distintas, com 650 e 750cc. Porém, quando chegou a vez da Magna 750
O modelo era movido por um quatro cilindros em V – herdado da esportiva VFR 750.
Eram quase 90 cv e 7 kgf.m de torque, mas não foi o suficiente para ganhar espaço frente a outros modelos já consagrados e saiu do mercado após apenas cinco anos no Brasil.
Qual foi a primeira moto da Honda lançada no Brasil?
De acordo com o Motor1, da UOL, a primeira motocicleta Honda fabricada no Brasil foi a CG 125, lançada em 1976.
Mas a sua primeira participação em uma competição internacional, aconteceu bem antes, em Interlagos.
Soichiro Honda, fundador da fábrica no país, foi convidado a inscrever uma de suas máquinas em um torneio, promovido em fevereiro de 1954, pela Federação Paulista de Motociclismo.
A temporada comemorava os 400 anos de fundação da cidade de São Paulo e reunia os melhores pilotos do mundo.