A Globo tem um acervo de novelas imenso, mas algumas ela prefere esconder
Desde o início da pandemia, a Globo sempre esteve a frente com as iniciativas e deu o pontapé de tirar as produções inéditas do ar e reprisar boa parte da sua programação, focando no jornalismo para a cobertura da pandemia do novo Coronavírus.
Amor de Mãe, escrita por Manuela Dias, que já se encaminhava para a reta final, precisou sair às pressas do ar. A Globo, então, escalou a trama Fina Estampa, que foi exibida em 2011 e fez o maior sucesso. Assim como a exibição original, o folhetim que mostra as jogadas mirabolantes de Tereza Cristina (Christiane Torloni) tem feito o maior sucesso no ar e dado até mais audiência que a inédita Amor de Mãe em algumas ocasiões.
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Devido ao sucesso da reprise de suas novelas, a Globo está ainda mais cuidadosa. Para isso, ela escalou A Força do Querer, trama escrita por Gloria Perez, para dar continuidade a boa audiência no horário nobre. Antes da confirmação, várias outras novelas fora cogitadas para serem reexibidas.
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Mas, parando pra pensar, algumas novelas estão bem longe da lista da Globo para uma possível reprise no horário. Saiba quais são:
1 – Porto dos Milagres
A novela que foi ao ar em 2001 na Globo, mas não agradou ao público nem aos autores. A trama foi duramente criticada enquanto estava no ar por parecer uma releitura de várias outras novelas que já haviam sido exibidas, mais parecendo uma salada de frutas. A trama mostrou o triângulo amoroso entre Camila Pitanga, Marcos Palmeira e Flávia Alessandra, nomes de sucesso entre o público, mas ainda assim não decolou.
Envolvendo religião com regionalismos, Porto dos Milagres também foi alvo de boicote e a emissora carioca não tem boas lembranças para guardar do folhetim.
2 – Velho Chico
Velho Chico foi uma novela que marcou os brasileiros, mas não no bom sentido. Nos capítulos finais da trama, o ator Domingos Montagner, protagonista do folhetim, morreu afogado nas águas do Rio São Francisco após gravar cenas com Camila Pitanga. Eles saíram para aproveitar o local, mas o ator foi traído pela correnteza. O fato chocou os telespectadores da Globo, que sentiram bastante a morte do ator.
Mas, antes mesmo da tragédia final, a novela não tinha agradado ao público e marcou índices precários de audiência para um horário nobre. A Globo, definitivamente, passará longe de escolher essa trama para uma possível reprise.
3 – O Sétimo Guardião
Protagonizada por Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso, a novela da vida real chamou mais atenção do público do que a história da novelinha em si. Trazendo de volta o realismo fantástico, O Sétimo Guardião não animou os telespectadores e deu um verdadeiro vexame na audiência, algo que a Globo quer esquecer o quanto antes.
Na época das gravações, vale lembrar que Marina Ruy Barbosa chegou a ser acusada de ser o pivô do fim do casamento entre o ator José Loreto e Débora Nascimento. A ruiva negou tudo e está firme e forte com seu marido, o piloto Alexandre Negrão.
4 – Paraíso Tropical
A novela da Globo que marcou uma virada na carreira da atriz Camila Pitanga fez o maior sucesso entre o público e animou a audiência do horário nobre. Trazendo em seu elenco nomes como Tony Ramos, Wagner Moura e Alessandra Negrini, o folhetim foi considerado um verdadeiro novelão e é pedido pelo público até os dias de hoje.
No entanto, um detalhe em especial impede a Globo de reprisar a novelinha. É porque não faltavam cenas quentes e de sexo quase explícitos, algo que hoje tem sido mais censurado e criticado na TV aberta, especialmente em tempos de pandemia, quando o contato pessoal deve ser cada vez mais cuidadoso.
5 – Salve Jorge
Escrita por Gloria Perez, a novela da Globo tinha tudo para dar o que falar, mas recebeu uma enxurrada de críticas. Especialmente a atriz Nanda Costa, que fazia a sua primeira protagonista. Ela não conseguiu defender bem sua personagem e não convenceu o público em seu par romântico com o ator Rodrigo Lombardi.
Vale lembrar que Vera Fischer, que estava na trama, chegou a reclamar publicamente da novela e alegar que não tinha um papel, já que sempre aparecia sentada em um escritório.