Nestlé tem briga nos tribunais, desembolsa tudo que pode para conseguir exterminar concorrente
A Nestlé buscou todas as medidas possíveis para conseguir comprar a marca concorrente e exterminar ela da concorrência.
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A execução só ocorreu 20 anos após a primeira tentativa, recusada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
No início de Junho, o CADE aprovou a proposta de acordo da Nestlé para compra da brasileira Chocolates Garoto, anunciada duas décadas atrás.
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Assim, os processos que ocorriam na justiça deram fim. A Nestlé teve a primeira intensão de comprar a Garoto no início de 2002.
A Nestlé anunciou a compra da Garoto em fevereiro de 2002, em negócio, na ocasião, de cerca de R$ 566 milhões que combinava a segunda e a terceira maiores fabricantes de chocolate do Brasil.
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POR QUE A MARCA DE CHOCOLATES ENTROU NA JUSTIÇA?
O Cade, na ocasião, bloqueou a aquisição da Nestlé em fevereiro de 2004, por cinco votos a um, e determinou a venda da Garoto a um rival menor.
A Nestlé, então, entrou na Justiça com um pedido de revisão judicial da decisão, iniciando uma disputa que não foi finalizada até esse ano.
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A Nestlé afirmou em documento de janeiro deste ano, que consta nos autos do processo, que enquanto há 20 anos a participação das duas empresas conjuntamente nesse segmento era de 50% a 60%, atualmente Garoto e Nestlé teriam entre 30% e 40%.
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Segundo a CNN, a empresa afirmou que há “a presença altamente competitiva de grupos nacionais e internacionais”, como Ferrero e Hershey’s, entre outros, “afora o exponencial crescimento das chamadas ‘boutiques’”, as quais cita, por exemplo, Cacau Show e Kopenhagen.