O 5° maior convênio de saúde do Brasil confirma fim de serviço e se desfaz de mais de 240 mil clientes que ficam surpresos com a suspensão de mais de 100 coberturas
Apesar da existência de um Sistema Único de Saúde (SUS), que oferta acesso gratuito a diversos graus de complexidade da saúde, no Brasil, ter um plano de saúde é um grande diferencial. Isso porque, às vezes, existem filas de esperas demoradas, logo, possuir um bom convênio é de grande importância visando evitar qualquer tipo de transtorno.
No Brasil, existem diversos convênios disponíveis para que os brasileiros escolham o que melhor se adapte a suas necessidades. Dessa vez, a notícia que vamos dar não é uma das melhores no ramo das operadoras de saúde. Isso porque o 5° maior plano de saúde do país confirma fim de serviço se desfazendo de mais de 240 mil clientes em sua carteira.
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Bom, segundo o ‘Agência Brasil’, a Golden Cross confirmou a suspensão de seus serviços, desde o dia 18 de junho. Sendo assim, o convênio que conta com 240 mil clientes em seus planos médicos empresariais, suspendeu a contratação de planos. As informações mostram que a medida do plano de saúde se dá devido a uma reestruturação e uma parceria com a Amil.
Veja o que disseram as operadoras
“Nossos beneficiários podem ter certeza de que nosso propósito é assegurar o melhor cuidado médico, para todas as suas necessidades. Com alta qualidade e capilaridade geográfica”, disse o presidente da Golden Cross, Franklin Padrão Junior.
A Amil também se pronunciou sobre a parceria, destacando que o convênio assumirá mais de 240 mil clientes da carteira do plano de saúde, que até então não passavam pelo atendimento da empresa. Apesar de ser um número expressivo, ao longo de 2023, segundo a fonte, foram mais de 80 milhões de atendimentos pela empresa.
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“Para nós, é uma honra oferecer nossa rede credenciada para seus beneficiários”, disse o diretor da Amil, Renato Manso. A expectativa é que após a reestruturação a Golden Cross volte a atender os 240 mil clientes, isso porque, não se trata de uma transferência de carteira de clientes. Com a GC ainda sendo responsável pela assistência de seus usuários.
Pedido de suspensão oficializado pela ANS
Após o registro de solicitação de suspensão de serviços da Golden Cross, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) oficializou a interrupção da comercialização de 114 de 143 planos de saúde da operadora desde o dia 10 de julho. Vale dizer que, assim como mencionamos anteriormente, a GC já havia comunicado a suspensão de seus serviços desde o dia 18 de junho, no entanto, a reguladora só bateu o martelo após a data.
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De acordo com o portal ‘Extra’, a ANS destaca que a suspensão da comercialização dos planos da Golden Cross não irá afetar os atuais clientes da operadora, isso porque os contratos vigentes não serão cancelados. A restrição é apenas em relação à venda de novos produtos. Que, de 143 planos, ficarão ativos apenas 29, sendo eles 17 odontológicos e 14 médico-hospitalares, que inclusive, caso a operadora queira, podem ser suspensos também.
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Novas suspensões no plano de saúde
Segundo as informações divulgadas pelo portal ‘Info Money’, a Golden Cross registrou mais um pedido de suspensão de vendas de mais produtos junto à ANS. A nova solicitação é para interromper a comercialização de outros 9 planos médico-hospitalares. O pedido foi autorizado pela agência e desde o dia 22 de julho, a Golden Cross suspendeu a venda dos respectivos planos.
“A suspensão da comercialização dos planos não afeta nenhum dos atuais beneficiários da operadora, pois essa suspensão não cancela os contratos existentes”, diz a ANS em nota.
A Golden Cross informou, que o novo pedido de suspensão da comercialização de planos de saúde apresentado recentemente tem por objetivo apenas complementar a reestruturação de seus produtos, em virtude da parceria firmada com a Amil. A operadora ainda destaca que todos os prazos e regras regulatórias aplicáveis estão sendo cumpridos.
Como escolher o melhor plano de saúde?
Segundo informações do portal Serasa, um dos primeiros passos é levar em conta algumas questões que vão além do preço. É preciso avaliar também o plano que melhor se encaixa ao perfil do usuário e suas necessidades atuais, o que envolve, por exemplo:
- tipo do plano: se individual, empresarial ou coletivo (por adesão a partir de uma entidade de classe);
- possibilidade de coparticipação;
- tipo de cobertura oferecida: se ambulatorial ou hospitalar, com ou sem obstetrícia;
- abrangência: se nacional ou regional;
- períodos de carência;
- reajuste por idade;
- amplitude da rede credenciada.